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    Alerta – preço dos alimentos é o maior em 2 anos

    O Índice de Preços dos Alimentos da FAO atinge o maior valor desde fevereiro de 2023, impulsionado por carnes e óleos vegetais
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte08/08/2025
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    Resumo da notícia

    • Em julho de 2025, o Índice de Preços dos Alimentos da FAO atingiu 130,1 pontos, o maior valor desde fevereiro de 2023, impulsionado por alta nos preços da carne e óleos vegetais.
    • O preço da carne alcançou recorde histórico de 127,3 pontos devido à forte demanda da China e dos EUA, enquanto os óleos vegetais subiram 7,1%, com destaque para palma, soja e girassol.
    • Os preços de cereais, laticínios e açúcar recuaram, influenciados por oferta abundante e menor demanda, com destaque para queda no arroz, manteiga, leites em pó e açúcar pelo quinto mês consecutivo.
    • A FAO monitora esses índices para orientar políticas públicas e estratégias empresariais, ajudando a mitigar impactos sociais e econômicos causados pela volatilidade dos preços globais dos alimentos.

    Resumo gerado pela redação.

    Em julho de 2025, os preços globais dos alimentos atingiram o nível mais alto em mais de dois anos, segundo dados oficiais divulgados pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) em 8 de agosto de 2025. O Índice de Preços dos Alimentos da FAO, referência mundial para o acompanhamento dos preços das commodities alimentares, registrou uma média de 130,1 pontos, representando um aumento de 1,6% em relação a junho do mesmo ano.

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    Esse índice marcou o maior valor desde fevereiro de 2023, embora ainda esteja 18,8% abaixo do recorde histórico registrado em março de 2022, logo após a invasão da Ucrânia pela Rússia, fato que elevou os preços globais dos alimentos devido a interrupções nas cadeias de suprimento e incertezas geopolíticas.

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    Motivos do aumento

    A alta recente nos preços foi impulsionada principalmente pelo aumento nos custos da carne e dos óleos vegetais. O índice de preços da carne atingiu 127,3 pontos, um recorde histórico, com aumento de 1,2% em relação ao mês anterior. Isso ocorreu devido à forte demanda de importação, especialmente da China e dos Estados Unidos, refletindo altas nos preços de carnes bovina e ovina. Já o índice de preços dos óleos vegetais subiu bruscamente 7,1%, alcançando 166,8 pontos, seu nível mais alto em três anos, impactado principalmente pelos óleos de palma, soja e girassol.

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    Por outro lado, houve queda nos índices de preços de cereais, laticínios e açúcar. O Índice de Preços dos Cereais caiu 0,8%, em virtude da redução dos preços do trigo e sorgo, apesar do aumento nos preços do milho e cevada. A oferta abundante e a fraca demanda mundial levaram ao declínio do preço do arroz em 1,8%. O índice de preços dos laticínios recuou levemente em 0,1% devido a menores cotações para manteiga e leites em pó, enquanto o índice de preços do açúcar continuou em declínio pelo quinto mês consecutivo, registrando uma queda de 0,2%.

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    Esses dados indicam uma situação de alta focalizada em determinados setores do mercado alimentar global, refletindo fatores específicos como demanda aquecida por proteínas e óleo vegetal, enquanto outras commodities alimentares enfrentam pressões de queda por oferta e demanda locais e sazonais.

    O acompanhamento desses índices pela FAO é fundamental para avaliar tendências no mercado mundial de alimentos, informar políticas públicas e estratégias empresariais para mitigar impactos sociais e econômicos decorrentes da volatilidade dos preços dos alimentos em escala global.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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