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    Alívio no bolso – preço do azeite começa a cair

    Henrique RodartePor Henrique Rodarte13/07/2025
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    Foto: Rodarte/Agência Agro em Campo
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    Após dois anos de preços elevados, o azeite de oliva finalmente começa a ficar mais acessível no Brasil. A queda, que já chega a 4,42% no acumulado do ano, segundo dados do IBGE. Isso é resultado da recuperação da produção europeia, além da estabilização do câmbio e de medidas governamentais que reduziram impostos sobre importações. Especialistas projetam que a redução pode chegar a 20% até o final do ano, aliviando o bolso dos consumidores que viram o produto se tornar um artigo de luxo em 2023 e 2024.

    A principal razão para a queda no preço do azeite no Brasil está na recuperação da produção nos países mediterrâneos, responsáveis por abastecer mais de 95% do mercado nacional. Após uma severa seca que reduziu a colheita em 2023 e 2024, a safra 2024/25 registrou um aumento de 29% na Europa, com a Espanha – maior produtor mundial – elevando sua produção em 50%.

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    “A produção global deve atingir 3,1 milhões de toneladas, um crescimento de 23% em relação ao ciclo anterior. Isso já está refletindo nos preços internacionais, que caíram de US$ 10 mil para US$ 5,5 mil por tonelada desde o início do ano”, explica Eduardo Casarin, diretor da Filippo Berio no Brasil.

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    Além da maior oferta, dois fatores contribuíram para a queda: a desaceleração do dólar (que saiu de R$ 6,00 no início de 2024 para abaixo de R$ 5,60 em junho de 2025) e a isenção da tarifa de importação de 9%, medida adotada pelo governo para conter a inflação.

    No entanto, os consumidores ainda não sentem todo o impacto da redução. “Os estoques comprados a preços altos ainda estão sendo liquidados. A queda mais expressiva deve ocorrer a partir do segundo semestre, quando os importadores renovarem seus contratos com valores mais baixos”, afirma Carlos Vian, professor da Esalq-USP.

    Consumo em recuperação e o risco de fraudes

    Com a queda nos preços, o consumo de azeite no Brasil já mostra sinais de recuperação. Dados da Nielsen indicam que, após uma retração de quase 20% em 2024, as vendas voltaram a crescer, especialmente nas marcas premium. O preço da garrafa de 500 ml, que ultrapassava R$ 50, agora varia entre R$ 35 e R$ 40.

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    Porém, especialistas alertam para o risco de fraudes. “O azeite é o segundo produto mais falsificado do mundo. Com a normalização dos preços, esperamos menos adulterações, mas a fiscalização precisa ser reforçada”, diz Flávio Obino Filho, presidente do Ibraoliva.

    A expectativa é de que os preços continuem caindo gradualmente, mas sem retornar aos patamares de cinco anos atrás. “Dificilmente veremos azeite a R$ 20 ou R$ 25 novamente, porque houve um impacto inflacionário acumulado”, ressalta Casarin.

    Para o consumidor, a dica é ficar atento às promoções em grandes redes e e-commerces, onde os primeiros reflexos da queda já começam a aparecer. Enquanto isso, o setor olivícola brasileiro busca ampliar sua produção, que hoje é de apenas 400 mil litros por ano. Apenas uma fração mínima diante da demanda nacional de mais de 100 milhões de litros.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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