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    Após 20 anos, cientistas descobrem primeiro macho de espécie

    Descoberta evita erros taxonômicos e avança estudos sobre a espécie.
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte24/04/2025
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    Foto: Reprodução / EntomoBrasilis
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    Pela primeira vez, um macho do besouro Cryptolestes obesus foi formalmente descrito no Brasil. Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) descobriram a espécie após mais de duas décadas de buscas, e divulgaram os resultados na revista EntomoBrasilis. O espécime estava preservado no Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), parte da coleção do renomado entomólogo Fritz Plaumann.

    Com apenas 1,4 mm de comprimento e 0,56 mm de largura, o besouro vive sob cascas de árvores, tornando sua identificação extremamente difícil. Leandro Zeballos, líder do estudo, destacou a importância de analisar acervos museológicos: “É sempre uma expectativa muito grande visitar esse tipo de museu para analisar suas coleções, porque encontramos materiais de muitos locais — não só da região, mas do Brasil e fora, provenientes da coleta de muitos pesquisadores famosos que dedicaram suas vidas a trabalhar com isso.”

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    Por que essa descoberta é importante?

    A espécie havia sido descrita originalmente em 2002, com base em uma fêmea coletada em Rondônia. Na época, o pesquisador Michael C. Thomas considerou suas características únicas o suficiente para classificá-la, mesmo sem um macho. Agora, Zeballos e Matheus Bento confirmaram sua hipótese.

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    “Thomas estava certo ao hipotetizar uma fácil associação ao macho nesta espécie, já que suas características diagnósticas não se baseiam em traços sexuais primários ou secundários [como genitálias ou chifres, respectivamente]”, relataram os cientistas.

    Evitando erros na classificação

    Ambos os sexos do Cryptolestes obesus possuem um corpo robusto e linhas bilaterais no protórax, traços que os diferenciam de outras espécies do gênero. Zeballos explica que a descoberta previne equívocos taxonômicos: “Esta associação do macho com a fêmea impede que um taxonomista menos experiente com esta família de besouro encontre e descreva o macho como uma espécie nova, o que facilmente acontece nos estudos com besouros.”

    A equipe agora busca delimitar características pouco conhecidas do gênero Cryptolestes e reconstruir sua árvore filogenética. “Queremos desvendar o que diferencia o Cryptolestes de gêneros parecidos e entender as relações entre os mais de 40 gêneros da família Laemophloeidae”, afirma Zeballos.

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    Leia mais: O estudo completo está disponível na revista EntomoBrasilis.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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