Resumo da notícia
- A bióloga Thaís Buzetti registrou uma jiboia atacando uma arara-canindé monitorada há cinco anos no Parque dos Poderes, em Campo Grande (MS), evidenciando um raro momento de predação natural.
- Um homem tentou interromper o ataque com um pedaço de pau, mas a bióloga alertou que interferir em predações naturais pode ser crime ambiental, conforme a Lei nº 9.605/1998.
- A legislação protege a fauna silvestre e proíbe perturbação ou maus-tratos; qualquer intervenção inadequada pode acarretar penalidades legais.
- A jiboia não conseguiu capturar a arara, e especialistas destacam a importância de respeitar os ciclos naturais, evitando intervenções que podem prejudicar o equilíbrio ecológico.
A bióloga Thaís Buzetti registrou um momento raro de predação no Parque dos Poderes, em Campo Grande (MS). Uma jiboia atacou uma arara-canindé que pesquisadores monitoravam há cinco anos na região.
Durante o ataque, um homem tentou interromper a predação com um pedaço de pau para espantar a serpente. A bióloga alertou para um detalhe importante: intervir em atos de predação natural pode constituir crime ambiental, dependendo das circunstâncias.
A Lei nº 9.605/1998, conhecida como Lei de Crimes Ambientais, protege integralmente a fauna silvestre brasileira. Qualquer interferência indevida pode configurar perturbação da fauna ou maus-tratos aos animais, segundo a legislação.
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A jiboia não conseguiu se alimentar da arara. Especialistas não sabem ao certo se a aglomeração de pessoas no local provocou o abandono da presa ou se outros fatores influenciaram o comportamento da serpente.
O episódio reforça a importância de respeitar os processos naturais da fauna, mesmo quando presenciamos cenas que podem parecer cruéis sob a perspectiva humana. A natureza segue seus próprios ciclos, e a intervenção inadequada pode trazer consequências legais e ecológicas.