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    Brasil desenvolve algodão de fibra longa e resistente a doenças

    Tecnologia promete reduzir custos e aumentar competitividade do algodão brasileiro
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte09/05/2025
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    algodão
    Foto: Camilo Morello
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    Pesquisadores da Embrapa, em parceria com a IST Brasil – Lyntera, desenvolveram duas novas variedades de algodão que prometem transformar a cotonicultura nacional. As cultivares BRS 700FL B3RF e BRS 800 B3RF trazem soluções para dois grandes desafios do setor: a produção de fibras de alta qualidade e o combate a pragas e doenças.

    A BRS 700FL B3RF representa um avanço significativo para a indústria têxtil brasileira. Com fibras que atingem 33,5 mm de comprimento – podendo chegar a 34 mm em algumas regiões -, esta variedade se aproxima da qualidade do algodão egípcio e pima, tradicionalmente importados para a produção de tecidos premium. “Estamos reduzindo a dependência de importações para fibras especiais, oferecendo ao mercado um produto nacional de altíssima qualidade”, explica Camilo Morello, pesquisador da Embrapa Algodão. A cultivar mantém uma produtividade média de 4.524 kg/ha e é especialmente indicada para os biomas Cerrado e Caatinga.

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    Já a BRS 800 B3RF surge como resposta aos problemas sanitários que afetam os cotonicultores. Desenvolvida para resistir à ramulária (doença que exige até oito aplicações de fungicidas por safra) e ao nematoide de galhas (que inviabiliza lavouras inteiras), esta variedade pode reduzir drasticamente os custos de produção. “Em áreas do Mato Grosso e Bahia, onde os nematoides estão presentes em 25% a 37% das lavouras, essa cultivar será um divisor de águas”, afirma Nelson Suassuna, pesquisador da Embrapa. Com ciclo precoce e produtividade média de 5.005 kg/ha, é ideal para a safrinha e cultivos tardios.

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    Tecnologia

    Ambas as cultivares utilizam a tecnologia Bollgard 3 RRFlex, que oferece proteção contra lagartas e tolerância ao herbicida glifosato, contribuindo para uma agricultura mais sustentável. A disponibilidade dessas sementes chega em um momento estratégico para o Brasil, que consolida sua posição como um dos maiores exportadores mundiais de algodão.

    Ambas as cultivares têm alta produtividade e tecnologia contra lagartas e tolerância a herbicida. Foto: Camilo Morello

    Para a indústria têxtil, a BRS 700FL B3RF significa a possibilidade de acesso a matérias-primas premium nacionais. Já para os produtores, a BRS 800 B3RF representa a chance de cultivar em áreas antes consideradas problemáticas, com redução significativa de custos. Juntas, essas inovações fortalecem toda a cadeia produtiva do algodão brasileiro, aumentando sua competitividade no mercado global.

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    Henrique Rodarte
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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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