Resumo da notícia
- O setor cafeeiro brasileiro espera a reversão da tarifa extra dos EUA, com decisão prevista para os próximos dias, segundo agentes consultados pelo Cepea.
- Empresas norte-americanas pressionam para manter o fornecimento regular de café brasileiro, que representa 25% das importações dos EUA e lidera em arábica.
- No mercado interno, o preço do arábica tipo 6 caiu 1,2% em julho, com a colheita avançando entre 70% e 80% da produção esperada.
- O robusta sofreu queda de 6,9% em julho, influenciado pela maior oferta interna e colheita concluída no Espírito Santo e Rondônia.
Resumo gerado pela redação.
O setor cafeeiro brasileiro ainda acredita na reversão da tarifa extra imposta pelos Estados Unidos. Agentes de mercado consultados pelo Cepea afirmam que a definição deve ocorrer nos próximos dias.
Pressão das empresas
Segundo o Cepea, empresas norte-americanas pressionam pela manutenção do fornecimento regular de café brasileiro, essencial para blends industriais. O Brasil fornece cerca de 25% do café importado pelos Estados Unidos e lidera o fornecimento de arábica, base da indústria local.
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Mercado interno
No mercado interno, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 caiu 1,2% em julho, encerrando o mês a R$ 1.811,87 por saca. A colheita de arábica avança bem e já atinge entre 70% e 80% da produção esperada, aponta o Cepea.
Para o robusta, as cotações recuaram mais, pressionadas pela maior oferta interna e colheita concluída no Espírito Santo e Rondônia. O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 fechou julho a R$ 1.028,45 por saca, queda de 6,9% no mês.