Resumo da notícia
- O café arábica subiu 2,78%, chegando a US$ 3,9685 por libra-peso, impulsionado pela falta de chuvas nas regiões produtoras do Brasil, afetando a próxima floração dos cafezais.
- O algodão teve leve alta de 0,16%, com projeção do USDA elevando a safra americana para 2,88 milhões de toneladas no ciclo 2025/26 e crescimento global previsto em 0,9%.
- O suco de laranja se recuperou após queda, subindo 1,67% e fechando a US$ 2,4635 por libra-peso, recuperando parte das perdas recentes.
- O açúcar demerara teve valorização moderada de 0,12%, enquanto o cacau apresentou forte volatilidade, com queda de 1,43% nos contratos para dezembro.
O café avançou quase 3% nesta sexta-feira (12/9) na bolsa de Nova York. O movimento refletiu preocupações climáticas no Brasil e a valorização do real.
Os contratos para dezembro subiram 2,78%, fechando a US$ 3,9685 por libra-peso. O arábica atingiu o maior nível em quatro meses. A alta foi impulsionada pela falta de chuvas nas regiões produtoras, às vésperas da floração dos cafezais.
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Algodão estável em Nova York
O algodão registrou variação leve no mercado internacional. Os contratos para dezembro subiram 0,16%, a 66,83 centavos de dólar por libra-peso.
O USDA elevou em 0,1% a projeção da safra americana, estimada agora em 2,88 milhões de toneladas no ciclo 2025/26. As exportações ficaram em 2,61 milhões de toneladas. No cenário global, a previsão de colheita cresceu 0,9%, para 25,62 milhões de toneladas.
Suco de laranja recupera parte das perdas
Após queda de quase 5% na véspera, o suco de laranja voltou a subir. Os contratos para novembro avançaram 1,67%, fechando a US$ 2,4635 por libra-peso.
Açúcar registra leve valorização
O açúcar demerara também encerrou em alta. Os contratos para março de 2026 subiram 0,12%, cotados a 16,52 centavos de dólar por libra-peso.
Cacau mantém volatilidade
O cacau seguiu com forte oscilação em Nova York. Os contratos para dezembro recuaram 1,43%, para US$ 7.420 a tonelada.