Resumo da notícia
- O mercado brasileiro de café encerrou agosto com forte alta nos preços, com robusta valorizando quase 50% e arábica subindo 28%, retornando aos patamares de maio e junho.
- A oferta limitada devido a quebras de produção acima do esperado reduziu a recomposição dos estoques mundiais, pressionando os preços para cima.
- A tarifação extra dos Estados Unidos sobre o café brasileiro elevou os preços no mercado norte-americano, influenciando os contratos da Bolsa de Nova York e impactando os preços no Brasil.
- Mesmo com redução nos embarques, as taxas adicionais reforçaram a alta, refletindo no mercado interno conforme análise do Cepea.
O mercado brasileiro de café encerrou agosto com preços em forte alta. A colheita já estava finalizada no País. Segundo o Cepea, o robusta valorizou quase 50% no mês, enquanto o arábica subiu 28%.
Com esses avanços, o café voltou a ser negociado nos patamares de maio e junho, quando a colheita ainda começava.
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Pesquisadores explicam que a oferta limitada impulsionou os preços. As quebras de produção superaram as previsões iniciais e reduziram a recomposição dos estoques mundiais.
A tarifação extra dos Estados Unidos sobre o café brasileiro também reforçou o movimento de alta. Mesmo com redução dos embarques, as taxas elevaram os preços no mercado norte-americano. Esse avanço impactou os contratos da Bolsa de Nova York (ICE Futures). Os reajustes acabaram sendo repassados ao Brasil, segundo o Cepea.