Resumo da notícia
- A campanha Vinho Legal, liderada pelo Consevitis-RS, utiliza novos infográficos para conscientizar consumidores sobre a importância de escolher vinhos com rótulos que comprovem procedência e segurança.
- O rótulo e o contrarrótulo dos vinhos nacionais e importados devem conter informações obrigatórias como marca, graduação alcoólica, registro no Ministério da Agricultura e dados do fabricante ou importador, garantindo rastreabilidade.
- Verificar o rótulo evita o consumo de vinhos irregulares, protege a saúde do consumidor e combate a informalidade, valorizando produtores que atuam dentro das normas legais e sanitárias.
- A campanha, lançada em 2024, envolve parcerias públicas e privadas e visa promover um consumo consciente, fortalecer o mercado legal e valorizar o vinho nacional por meio da informação clara e acessível.
Antes de levantar a taça, vale um rápido olhar para o rótulo. É essa a proposta do Vinho Legal, campanha liderada pelo Consevitis-RS (Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Rio Grande do Sul), que agora aposta em novos infográficos para orientar o consumidor sobre a importância de escolher vinhos de procedência garantida.
A ação, que reúne entidades do setor vitivinícola gaúcho e nacional, reforça uma mensagem simples, mas essencial: informação no rótulo é sinônimo de segurança no copo. Ao ler atentamente as etiquetas, o público ajuda a combater a informalidade e protege toda a cadeia produtiva — do produtor à taça do consumidor.
O que o rótulo revela
Para os vinhos brasileiros, o rótulo precisa exibir marca comercial, tipo do produto e graduação alcoólica. Já o contrarrótulo traz dados mais técnicos: nome e endereço do fabricante, número de registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), lista de ingredientes, lote, responsável técnico e a expressão “Indústria Brasileira”. Todos esses detalhes garantem rastreabilidade e conformidade.
Nos vinhos importados, é permitido que o rótulo esteja em outro idioma. Mas o contrarrótulo obrigatoriamente deve vir em português. Com o número de registro do importador no Mapa, país de origem (como “Produto da Argentina”), além da razão social e endereço do produtor estrangeiro. Também deve constar a inscrição “Importado por…” acompanhada do CNPJ e do lote.
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Quando o detalhe faz toda diferença
Essas exigências não são burocracia à toa. Elas comprovam que o vinho foi produzido e comercializado dentro das normas sanitárias. Sem essas informações, cresce o risco de o consumidor levar para casa um produto irregular, sem procedência e possivelmente inseguro.
“Consumir vinho legal é uma escolha que beneficia toda a cadeia produtiva. Quando o consumidor verifica o rótulo, ele está ajudando a combater a informalidade e a valorizar o trabalho de quem atua corretamente”, afirma Luciano Rebellatto, presidente do Consevitis-RS.
Um brinde ao consumo consciente
A campanha Vinho Legal aposta no poder da informação para fortalecer um mercado mais justo e transparente. Os novos infográficos estão disponíveis nas redes sociais oficiais da iniciativa e em veículos de imprensa, ampliando o alcance da conscientização entre amantes e curiosos do mundo do vinho.
Lançada em 2024, a ação é uma parceria do Consevitis-RS com instituições públicas e privadas do setor. O propósito vai além do combate à informalidade. É defender um consumo mais responsável, a valorização do vinho nacional e a garantia de um mercado que respeita a lei e a saúde de quem brinda.