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    Caramujos africanos: problema para o agronegócio e saúde pública

    Henrique RodartePor Henrique Rodarte29/01/2025Atualizado:29/01/2025
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    Os caramujos africanos, conhecidos cientificamente como Achatina fulica, são moluscos nativos do leste e nordeste da África que foram introduzidos no Brasil na década de 1980. A intenção era substituir o escargot na culinária, mas acabou se tornando uma praga de difícil controle.

    Desde então, sua presença se tornou um problema significativo, especialmente nas regiões tropicais e subtropicais do país. Esses caramujos são conhecidos por sua grande capacidade de reprodução e resistência, o que os torna uma praga invasora.

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    Os caramujos africanos geralmente aparecem em ambientes quentes e úmidos, sendo mais ativos durante a primavera e o verão, quando as condições climáticas favorecem sua reprodução. Cada caramujo pode produzir entre 200 a 400 ovos por postura, com várias posturas ao longo do ano. Essa prolificidade contribui para o rápido aumento de suas populações, tornando-os uma preocupação crescente para agricultores e comunidades.

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    Prejuízos causados

    Os caramujos africanos causam impactos variados e significativos. Eles competem com espécies nativas por alimento e espaço, além de se alimentarem vorazmente de uma ampla gama de vegetação, incluindo culturas agrícolas. Essa voracidade pode resultar em prejuízos substanciais para o agronegócio, afetando plantações de hortaliças, frutas e grãos.

    Os caramujos-africanos se proliferam principalmente em períodos quentes e chuvosos, como a primavera e o verão.

    Além dos danos diretos às plantações, os caramujos africanos também são vetores de doenças. Eles podem hospedar parasitas como Angiostrongylus cantonensis e Angiostrongylus costaricensis, que causam doenças sérias em humanos. A infecção pode ocorrer pela ingestão acidental dos caramujos ou de alimentos contaminados por seu muco.

    Como evitar a infestação

    Algumas medidas ajudam a evitar a proliferação dos caramujos-africanos:

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    • A coleta manual dos caramujos é uma das formas mais eficazes de controle. É importante usar luvas durante a coleta para evitar contato direto.
    • Ao coletar os caramujos, deve-se prestar atenção aos ovos, que são brancos ou amarelados e ficam semi-enterrados no solo. Eles devem ser destruídos para prevenir novas infestações.
    • Após a coleta, é necessário colocar os caramujos em sacos plásticos e quebrar as conchas para impedir o acúmulo de água e a proliferação de mosquitos.
    • A aplicação de cal virgem sobre os caramujos coletados ajuda a eliminá-los antes do enterro em locais afastados de fontes de água.
    • É essencial lavar bem frutas e verduras antes do consumo, especialmente se cultivadas em áreas onde os caramujos são comuns.

    Os caramujos africanos representam um desafio significativo tanto para a agricultura quanto para a saúde pública no Brasil. Compreender sua biologia e comportamento é fundamental para implementar estratégias eficazes de controle e mitigação dos danos que causam. A conscientização sobre as práticas adequadas de manejo pode ajudar a proteger as plantações e reduzir os riscos à saúde associados a esses moluscos invasores.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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