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    Castanha de baru: o superalimento do cerrado

    Henrique RodartePor Henrique Rodarte09/07/2025
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    Foto: Wenderson Araujo/Trilux/Sistema CNA/Senar
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    A castanha de baru é um tesouro nutricional nativo do Cerrado brasileiro. Esta semente comestível vem do baruzeiro (Dipteryx alata), árvore que também recebe nomes populares como barujo, cambaru e cumari. A castanha de baru é uma semente comestível proveniente do baru (barujo, cambaru, cumari, feijão-coco, entre outros nomes), encontrada principalmente em estados como Goiás, Mato Grosso, Maranhão e norte de Minas Gerais.

    A castanha do Baru tem mais de 20% de proteína em sua composição nutricional, desta maneira é mais proteica do que a castanha de caju e que a castanha do Pará. Este superalimento concentra uma impressionante variedade de nutrientes essenciais.

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    A castanha apresenta ferro, ômega 3 e 6, e fibras em sua composição. Rica em proteínas, fibras e antioxidantes, a Castanha de Barú é uma excelente fonte de nutrientes essenciais, como zinco, magnésio, potássio e vitaminas.

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    Benefícios comprovados para a saúde

    • Controle do colesterol e saúde cardiovascular: é rica em ferro, ômega 3 e 6, e fibras, nutrientes que fornecem muitos benefícios para a saúde como diminuir o colesterol ruim. Sua gordura saudável ajuda a promover um coração mais saudável.
    • Fortalecimento do sistema imunológico: os antioxidantes presentes no fruto também ajudam no fortalecimento do sistema imunológico, ajudando a combater as ações dos radicais livres. A castanha de baru aumenta a imunidade através de seus compostos bioativos.
    • Energia e disposição: a castanha de baru gera mais energia, aumenta a disposição e é indicado em casos de fadiga e cansaço. Sua alta concentração proteica a torna ideal para atletas e pessoas ativas.
    • Saúde óssea e muscular: fonte de proteína, a castanha é excelente para a saúde dos ossos, bem como dos músculos, cabelo e das unhas. Cálcio, fósforo e manganês: importantes para a manutenção da estrutura óssea.
    • Propriedades anti-inflamatórias: possui propriedades cicatrizantes e anti-inflamatórias, sendo assim, também beneficia a saúde da pele.
    • Auxílio no controle de peso: é rica em proteínas e fibras, o que pode ajudar na sensação de saciedade, sendo uma ótima opção para lanches entre as principais refeições. A castanha de baru ajuda no emagrecimento devido ao seu poder saciante.

    Época de colheita e produção

    O período de colheita do fruto costuma acontecer de julho a outubro, período de estiagem. As épocas de desenvolvimento começam a surgir entre março e junho, amadurecendo nos meses de julho a outubro.

    Foto: Wenderson Araujo/Trilux/Sistema CNA/Senar

    O baru é um fruto marrom, de casca fina, com cerca de 5 cm de comprimento, produzido pelo baruzeiro nos meses de setembro a outubro. Colheita: de julho a setembro. Rendimento: de 3 a 4 sacos (45 kg cada) por homem/dia (safra).

    Sustentabilidade e preservação do cerrado

    O comércio do baru é uma atividade sustentável, já que não é necessário cortar a árvore para a obtenção do produto. Esta característica torna o baru uma alternativa econômica que preserva o bioma Cerrado.

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    A coleta do baru representa uma fonte de renda para comunidades tradicionais do Cerrado. Na seca em que é a época da colheita do fruto o gado roe a polpa do fruto no pasto, suplementando a sua alimentação, demonstrando a integração da espécie com a pecuária local.

    Os frutos podem ser consumidos inteiros, em geleias e licores, enquanto a castanha pode ser utilizada em pratos típicos como pé-de-moleque, paçoquinha e até em pães e bolos. A castanha torrada é muito energética e nutritiva. O sabor lembra o do amendoim.

    Mercado internacional e potencial econômico

    Seu alto teor de proteínas a torna ideal para dietas vegetarianas e veganas, atendendo a uma demanda crescente por alimentos funcionais e sustentáveis.

    O governo brasileiro informou essa semana a decisão da União Europeia de liberar a importação de castanha de baru torrada, fortalecendo a presença dos produtos do cerrado brasileiro no mercado internacional. A medida, anunciada por autoridades europeias, representa um avanço significativo para a bioeconomia nacional e para o setor de alimentos funcionais e naturais.

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    Com uma população superior a 447 milhões de habitantes, a União Europeia figura como o segundo maior destino das exportações agropecuárias do Brasil. Em 2024, o bloco importou mais de US$ 23 bilhões em produtos brasileiros, com destaque para soja, café e itens florestais.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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