Resumo da notícia
- O governo da China adiou para janeiro de 2026 a conclusão da investigação sobre salvaguardas nas importações de carne bovina, devido à complexidade do processo e à necessidade de avaliar impactos na indústria local.
- O Brasil, principal fornecedor de carne bovina à China, que compra mais de 40% das exportações brasileiras, é diretamente impactado pela investigação e pela possível aplicação de tarifas ou restrições.
- A prorrogação do prazo traz alívio aos exportadores brasileiros, ampliando o espaço para negociações entre os países e evitando medidas imediatas que poderiam prejudicar o setor.
- O Ministério da Agricultura brasileiro reforça a importância da colaboração com as autoridades chinesas, buscando uma solução equilibrada que favoreça tanto produtores domésticos quanto exportadores.
O governo da China adiou novamente a conclusão da investigação de salvaguarda sobre as importações de carne bovina. O Ministério do Comércio da China anunciou a decisão nesta terça-feira (25). A investigação terminaria nesta quarta-feira (26), mas agora seguirá até janeiro de 2026.
Segundo comunicado oficial, a pasta estendeu o prazo por causa da complexidade do processo. O governo chinês quer avaliar os impactos das importações na indústria local de carne bovina. Além disso, o país analisa volumes comprados e possíveis efeitos sobre produtores domésticos.
- Trump elimina tarifas de fertilizantes e provoca queda imediata nos preços
- R$ 200 Mil: conheça a saca de café mais cara da história
A prorrogação traz alívio aos exportadores brasileiros da proteína. O Brasil lidera o fornecimento de carne bovina ao mercado chinês. A China compra mais de 40% da carne bovina exportada pelo Brasil. Portanto, qualquer salvaguarda pode afetar diretamente o setor brasileiro.
As medidas incluem tarifas adicionais ou restrições às compras externas. No entanto, o adiamento amplia o prazo para negociação entre os países.
O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Luis Rua, comentou a decisão. Ele avaliou que a postergação reforça a complexidade da investigação. Além disso, afirmou que o Brasil seguirá colaborando com as autoridades chinesas. Segundo Rua, o país busca uma solução equilibrada e satisfatória para ambas as partes.
A investigação de salvaguarda continua sob análise técnica do governo chinês. Enquanto isso, exportadores brasileiros acompanham o processo com atenção.