Resumo da notícia
- As importações chinesas de soja do Brasil cresceram 13,9% em julho de 2025, atingindo 10,39 milhões de toneladas, equivalente a 89% das compras totais, enquanto as aquisições dos EUA caíram 11,5% devido a tarifas e instabilidade comercial.
- A China importou 11,67 milhões de toneladas de soja em julho, um recorde histórico para o mês, refletindo maior busca por estoques estratégicos e reforçando a demanda pelo grão brasileiro.
- No acumulado de janeiro a julho, as importações chinesas de soja do Brasil recuaram 3%, totalizando 42,26 milhões de toneladas, enquanto as compras dos EUA cresceram 31,2%, mas ainda têm participação reduzida no mercado.
- O Brasil registrou em julho exportação recorde de 12,25 milhões de toneladas de soja, impulsionado pela competitividade, preços atrativos e tensão comercial entre China e EUA, consolidando-se como principal fornecedor mundial da oleaginosa.
Resumo gerado pela redação.
As importações chinesas de soja do Brasil cresceram 13,9% em julho de 2025. O volume chegou a 10,39 milhões de toneladas, equivalente a 89% das compras totais.
Em contrapartida, as aquisições vindas dos Estados Unidos caíram 11,5% no mesmo período. A queda reflete as tarifas e a instabilidade comercial entre os dois países.
No total, a China importou 11,67 milhões de toneladas de soja em julho. O número representa um recorde histórico para o mês, sinalizando maior busca por estoques estratégicos.
Entretanto, no acumulado entre janeiro e julho, houve recuo de 3% nas importações de soja do Brasil. O volume somou 42,26 milhões de toneladas no período.
Já a soja americana seguiu caminho oposto. Suas exportações para a China cresceram 31,2% no mesmo intervalo, mas ainda mantêm participação reduzida no mercado chinês.
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Apesar disso, a preferência chinesa pelo grão brasileiro segue firme. A demanda elevada fortalece o Brasil como principal fornecedor mundial da oleaginosa.
O efeito foi direto nos números de exportação. Em julho, o Brasil registrou recorde histórico de 12,25 milhões de toneladas enviadas ao exterior.
Além disso, analistas avaliam que esse ritmo deve continuar. A competitividade brasileira, os preços atrativos e a tensão entre China e EUA sustentam a tendência.China
Assim, a soja se consolida como ativo estratégico no comércio global. O desempenho reforça a importância do Brasil no equilíbrio do agronegócio internacional.