Estratégia valoriza tradição, inovação e responsabilidade socioambiental da cafeicultura brasileira

A cadeia produtiva do café brasileiro lançou na Semana Internacional do Café (SIC), em Belo Horizonte (MG), o novo posicionamento institucional da marca “Cafés do Brasil”. O evento reuniu representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e das principais entidades do setor.

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A criação da nova marca resultou da colaboração entre a Comissão Nacional do Café da CNA, Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (ABICS), Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Conselho Nacional do Café (CNC) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O processo incluiu pesquisas de mercado, análises de concorrência e estudos sobre os atributos da imagem do café brasileiro no mercado global. O novo símbolo já está presente nas embalagens e sacas de exportação. E marca o início de uma etapa que valoriza a sustentabilidade, a inovação e a tecnologia como pilares estratégicos da cafeicultura nacional.

Fabrício Andrade, presidente da Comissão Nacional do Café da CNA, destacou que a construção da nova identidade envolveu a escuta ativa de todos os segmentos da cadeia produtiva. “Queremos compreender as demandas, desafios e aspirações do setor para reforçar a credibilidade do Brasil como fornecedor de qualidade, sustentabilidade e volume”, afirmou.

Reposicionamento

O reposicionamento diferencia o Brasil perante outros países produtores e valoriza a capacidade da cafeicultura nacional em gerar impactos sociais e ambientais positivos. Os estudos que embasaram a nova marca apontaram a necessidade de fortalecer a comunicação autêntica e contemporânea dessa narrativa.

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A marca incorporou ao tradicional conceito ESG (Environmental, Social, Governance) o componente tecnológico, criando o “ESG+T”. Segundo Andrade, a tecnologia impulsiona a transformação do setor, renovando a tradição cafeeira por meio de práticas inclusivas, justas e responsáveis. E que promovem a melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e a proteção ativa dos biomas das regiões produtoras.

Além de atualizar sua personalidade, a marca agora transmite valores como confiança, autenticidade, inspiração e diversidade, reafirmando o legado histórico e a pluralidade cultural e regional que distinguem a produção dos Cafés do Brasil.

“A modernização da marca reflete nossos valores éticos e estratégicos. Conectando passado, presente e futuro da cafeicultura brasileira”, concluiu o presidente da Comissão Nacional do Café.