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    Conab: produção de café em 2025 cresce 2,7%

    Produção deve atingir 55,7 milhões de sacas
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte06/05/2025Atualizado:06/05/2025
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    A produção de café no Brasil deve crescer 2,7% em 2025, alcançando 55,7 milhões de sacas, segundo o 2º Levantamento da Safra de Café divulgado nesta terça-feira (6) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O resultado, mesmo em um ano de bienalidade negativa (período natural de menor produtividade), supera em 1,1% o recorde anterior para ciclos de baixa, registrado em 2023.

    A área total destinada ao café no país deve aumentar 0,8%, chegando a 2,25 milhões de hectares. No entanto, a área em produção recua 1,4%, ficando em 1,86 milhão de hectares, enquanto a área em formação avança 12,3% – movimento típico em anos de bienalidade negativa.

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    Café conilon bate recorde com alta de 28,3%

    O café conilon impulsiona os resultados, com uma recuperação de 28,3% na produtividade, atingindo 18,7 milhões de sacas – novo recorde na série histórica da Conab. O desempenho se deve a:

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    • Condições climáticas favoráveis durante fases críticas do cultivo;
    • Boa quantidade de frutos por roseta;
    • Chuvas regulares no Espírito Santo, maior produtor nacional, que deve colher 13,1 milhões de sacas.

    A Bahia também apresenta recuperação (+28,2%), com 2,5 milhões de sacas, retomando a posição de segundo maior produtor de conilon, à frente de Rondônia (2,28 milhões de sacas).

    Queda no café arábica reflete bienalidade negativa

    Já o café arábica, mais afetado pela bienalidade, deve ter uma queda de 6,6%, com produção estimada em 37 milhões de sacas. Em Minas Gerais, maior produtor, a colheita deve ser de 25,65 milhões de sacas, impactada por:

    • Longo período seco entre abril e setembro de 2024;
    • Redução do vigor vegetativo das lavouras.

    Em São Paulo, a produtividade cai 3,8%, mas o aumento de 5,3% na área cultivada compensa as perdas, elevando a produção em 1,3% (5,5 milhões de sacas).

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    Exportações caem em volume, mas faturamento aumenta

    Após o recorde de exportações em 2024 (50,5 milhões de sacas), o primeiro trimestre de 2025 registrou:

    • Queda de 1% no volume (11,7 milhões de sacas);
    • Alta de 68,9% no valor (US$ 4,1 bilhões), impulsionada pelos preços elevados do café no mercado internacional.

    O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) projeta aumento na produção global, mas os estoques baixos devem manter as cotações em patamares elevados em 2025.

    A safra brasileira de café em 2025 consolida a resiliência do setor, com o conilon atingindo marcas históricas, enquanto o arábica segue o ciclo esperado de bienalidade negativa. Além disso, o mercado externo, mesmo com menor volume, mantém rentabilidade elevada, reforçando a importância do café na balança comercial do país.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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