Close Menu
Agro em Campo
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Agro em Campo
    • Notícias
    • Sustentabilidade
    • Agricultura
    • Pecuária
    • Opinião
    Agro em Campo
    Home » Conflito entre Israel e Irã pode pressionar preços no Brasil
    Notícias

    Conflito entre Israel e Irã pode pressionar preços no Brasil

    Luna AmaroPor Luna Amaro15/06/2025
    Facebook Twitter WhatsApp
    Arte: Divulgação Agência Brasil - Dijor
    Facebook Twitter WhatsApp

    A escalada da guerra entre Israel e Irã já provoca impactos econômicos. O Brasil, como parte do mercado global, sente os efeitos. Ou seja, o risco de um confronto direto entre um país com armas nucleares, como Israel, e outro em busca delas, como o Irã, cresce a cada dia. Contudo, os efeitos vão além da esfera militar. A tensão no Oriente Médio gera incerteza nos mercados e pressiona os preços.

    Estreito de Ormuz pode ser fechado

    O Irã ocupa uma posição estratégica no Golfo Pérsico. O país controla o Estreito de Ormuz, fundamental para o comércio global. Em resumo, por essa rota passam combustíveis fósseis e produtos importados pela Arábia Saudita. O país mantém relação próxima com os Estados Unidos, mas rivaliza com o Irã.

    CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

    Exportadores brasileiros também dependem da região. A Arábia Saudita e os Emirados Árabes são grandes compradores de carne bovina do Brasil. Além disso, cerca de 25% do petróleo mundial cruza o Estreito de Ormuz. Isso inclui petróleo do Irã e de países como Arábia Saudita, Kuwait, Iraque e Emirados.

    Leia Também:

    Agro paulista cresce 11,2% e lidera exportações nacionais

    Balança comercial de frutas e hortaliças do Brasil apresenta déficit em 2024

    Importações de trigo atingem maior nível desde 2001

    Após ataques israelenses, o governo iraniano ameaçou fechar o estreito. A agência IRA Novosti divulgou a informação nesta sexta-feira (14). Apenas a possibilidade já trouxe impactos. A Frontline, uma das maiores petroleiras do mundo, anunciou que vai evitar a rota de Ormuz.

    Petróleo dispara e pressiona economia

    Mesmo sem bloqueio total, a crise já afeta os preços. O petróleo subiu 7,26% apenas na sexta-feira (13). Desde 10 de junho, quando surgiram os primeiros rumores de ataque, a alta acumulada chegou a 12,3%. A tendência é de novas elevações.

    Israel atacou quatro alvos estratégicos no Irã. Foram bombardeadas refinarias em Shahran, South Pars e Fajr Jam, além de um porto de gás natural.

    CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

    Devido a sanções do Ocidente, o Irã vende petróleo principalmente à China. Por isso, o impacto direto sobre o Ocidente é limitado. Entretanto, como o petróleo é uma commodity, a oferta menor eleva os preços. A China buscará novos fornecedores, aumentando a disputa global.

    O Irã possui a quarta maior reserva mundial de petróleo. Portanto, fica atrás apenas de Venezuela, Arábia Saudita e Canadá.

    Preços devem subir no Brasil

    Com o petróleo mais caro, os reflexos chegam rápido. O impacto direto será sentido nos postos de combustíveis. Além disso, produtos importados ou fabricados com peças externas também vão encarecer. O transporte rodoviário, essencial para abastecer os supermercados, também deve ficar mais caro. Isso pressionará os preços ao consumidor.

    Dólar sobe em meio à instabilidade

    O avanço da guerra aumenta a volatilidade no mercado internacional. O temor de uma escalada envolvendo potências como os EUA preocupa investidores. Nesses momentos, o mercado busca segurança no dólar. A moeda americana tende a se valorizar, pressionando o real. Ao mesmo tempo, com o dólar mais caro, as importações ficam mais pesadas. Commodities e seus derivados também sobem de preço no Brasil.

    CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

    Leia mais:
    + Agro em Campo: É picape ou caminhão? Ford Ranger Super Duty trabalha pesado

    + Agro em Campo: Confirmado primeiro caso de gripe aviária em SP em 2025

    Brasil conflito Estreito de Ormuz exportação guerra Irã Israel Preços
    Compartilhe Facebook Twitter WhatsApp
    AnteriorConheça o socol: Tradição italiana, sabor 100% brasileiro
    Próximo Embrapa lança solução digital que protege rebanhos suínos
    Luna Amaro

    Conteúdo Relacionado

    Frigoríficos reavaliam exportações após tarifa dos EUA

    15/07/2025

    Frigoríficos de MS paralisam produção de carne para os EUA após tarifaço de Trump

    15/07/2025

    Drones Agrícolas: saiba como ganhar até R$ 400 por hectare

    15/07/2025

    Empresários americanos e brasileiros se unem contra taxa de 50%

    15/07/2025

    Hilux, Ranger e S10: as picapes “queridinhas” do agro

    15/07/2025

    Uso de herbicidas no Brasil sobe 128% em uma década

    15/07/2025
    Comentar
    Leave A Reply Cancel Reply

    Em alta

    O que é o Dia do Pecuarista e por que ele importa ao Brasil

    Ariranha: o predador dos rios da América do Sul

    Documentário sobre o Pantanal é indicado ao Oscar Verde

    Oferta maior derruba preço da batata nos atacados

    Menos vacas, mais leite: produção cresce 3 vezes no Brasil

    Como proteger sua criação doméstica contra a gripe aviária

    Agro em Campo
    Agro em Campo

    Somos o Agro em Campo, uma plataforma de conteúdo que engaja temas relevantes do segmento Agro por meio de notícias no ambiente digital.

    Produzimos conteúdo de qualidade e independência editorial do Brasil para mundo.

    Somos sustentáveis, somos o sonho de uma sociedade que gera alimentos, influência, boas práticas ambientais e representatividade na economia. Temos orgulho de sermos Agro.

    Últimas Publicações

    Frigoríficos reavaliam exportações após tarifa dos EUA

    15/07/2025

    Frigoríficos de MS paralisam produção de carne para os EUA após tarifaço de Trump

    15/07/2025

    Drones Agrícolas: saiba como ganhar até R$ 400 por hectare

    15/07/2025
    © 2025 AGRO EM CAMPO

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar.