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    Demanda por biodiesel impulsiona preços do óleo de soja

    Ritmo da colheita impacta nos preços do milho e do feijão
    Luna AmaroPor Luna Amaro30/06/2025Atualizado:30/06/2025
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    Os preços do óleo de soja voltaram a subir no Brasil após quase dois meses em queda. Segundo o Cepea, a valorização ocorre diante da expectativa de maior demanda para a produção de biodiesel.

    Essa previsão ganhou força com a recente decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
    O órgão aprovou o aumento da mistura obrigatória de biodiesel no diesel. A proporção vai subir de B14 (14%) para B15 (15%) entre agosto de 2025 e fevereiro de 2026. A partir de março de 2026, a mistura pode avançar para B16 (16%).

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    Pesquisadores do Cepea apontam que o mercado já esperava essa elevação ainda em março de 2025.
    Como a mudança não se concretizou no primeiro trimestre, os preços do óleo de soja recuaram no período.
    Agora, com a confirmação, o cenário se inverteu e os preços reagem positivamente.

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    Atraso na colheita freia queda do milho

    O atraso na colheita da segunda safra de milho impede recuos mais intensos nos preços. De acordo com o Cepea, a colheita avança em ritmo lento em diversas regiões do país. Até 21 de junho, apenas 10,3% da área nacional havia sido colhida, conforme a Conab. Esse índice está abaixo dos 28% do ano passado e da média de 17,5% dos últimos cinco anos.

    Embora a oferta elevada e a pressão internacional influenciem negativamente os preços, o ritmo lento da colheita segura as quedas. Em estados como São Paulo, os valores chegaram a subir em algumas regiões consumidoras.
    A demanda superou a oferta de milho padronizado, especialmente devido às chuvas recentes.
    Essas condições climáticas reduziram a disponibilidade do grão no curto prazo.

    Colheita pressiona preços do feijão comercial

    A colheita do feijão segue firme nas principais regiões produtoras do país. O Cepea aponta que os preços variam conforme a qualidade dos grãos. Ou seja, grãos de maior qualidade ainda sustentam valores em algumas praças. 

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    Já os feijões comerciais enfrentam forte pressão de baixa, devido à maior oferta e baixa liquidez. No Paraná, 96% da área da segunda safra foi colhida até 23 de junho, segundo o Deral/Seab. Em geral, a  produção estimada no estado é de 526,6 mil toneladas, 23% abaixo da safra anterior. No entanto, o volume da primeira safra paranaense cresceu 102%, alcançando 338,1 mil toneladas. Portanto, esse excedente ainda sustenta parte da oferta no mercado regional.

    Em Minas Gerais, 15% da área da segunda safra foi colhida, enquanto o plantio da terceira safra se aproxima do fim. Relatos indicam pressão da mosca branca nas lavouras mineiras. Na Bahia e em Goiás, as plantações se desenvolvem bem, com avanço da colheita no Leste Goiano e no Vale do Araguaia.

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