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    Desmatamento no Brasil cai 32,4% em 2024, segundo MapBiomas

    Henrique RodartePor Henrique Rodarte16/05/2025
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    Foto: Vinícius Mendonça/Ibama
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    O Relatório Anual do Desmatamento no Brasil (RAD) divulgado em 15 de maio pela iniciativa MapBiomas Alerta revela queda no desmatamento em cinco dos seis biomas brasileiros em 2024: Pantanal, Pampa, Cerrado, Amazônia e Caatinga. A Mata Atlântica foi a única exceção, mantendo-se estável em relação a 2023, apesar dos impactos dos eventos climáticos extremos no Rio Grande do Sul.

    A área total desmatada no país somou 1.242.079 hectares, representando uma redução de 32,4% em comparação com 2023. O número de alertas validados caiu 26,9%, totalizando 60.983 registros no ano passado.

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    Redução do desmatamento por bioma em 2024 (comparado a 2023):

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    • Pantanal: queda de 58,6%
    • Pampa: queda de 42,1%
    • Cerrado: queda de 41,2%
    • Amazônia: queda de 16,8%
    • Caatinga: queda de 13,4%
    • Mata Atlântica: aumento de 2%

    O Pantanal e o Pampa lideraram as maiores reduções, seguidos pelo Cerrado, Amazônia e Caatinga. A Mata Atlântica apresentou leve crescimento devido aos desmatamentos provocados por eventos climáticos extremos, que, sem esses impactos, teriam resultado em uma redução de 20% na área desmatada.

    Cerrado: maior área desmatada

    Pelo segundo ano consecutivo, o Cerrado concentrou a maior área desmatada no país, com 652.197 hectares, o que corresponde a 52,5% do total nacional. A região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) concentrou 75% do desmatamento no Cerrado e cerca de 42% da perda total de vegetação nativa no Brasil. Apesar disso, o desmatamento no Cerrado caiu 40% em relação a 2023. O Maranhão lidera o ranking estadual, com 218.298,4 hectares desmatados, uma redução de 34,3%.

    Amazônia: segunda maior área desmatada

    A Amazônia registrou 377.708 hectares desmatados, representando 30,4% do total nacional. Essa área é a menor desde o início da série histórica do RAD em 2019. Juntos, Cerrado e Amazônia responderam por quase 89% da área desmatada em 2024.

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    Outros biomas

    A Caatinga ocupou o terceiro lugar em área desmatada, com 174.511 hectares (14%). Pantanal e Mata Atlântica representaram 1,9% (23.295 hectares) e 1,1% (13.472 hectares), respectivamente. O Pampa teve a menor área desmatada, com 896 hectares (0,1%). Sistemas de detecção por sensoriamento remoto ainda enfrentam limitações em ambientes campestres, podendo subestimar o desmatamento no Pampa e Pantanal.

    Terras Indígenas e Unidades de Conservação

    Dois terços das Terras Indígenas (TIs) não registraram desmatamento em 2024. Apenas 33% das TIs tiveram algum evento, totalizando 15.938 hectares perdidos, uma redução de 24% em relação a 2023, equivalente a 1,3% do total desmatado no país. As Unidades de Conservação (UCs) perderam 57.930 hectares, uma queda de 42,5%. Em UCs de Proteção Integral, a redução foi de 57,9%, com 4.577 hectares desmatados. A APA Triunfo do Xingu (PA) foi a UC com maior área desmatada, com 6.413 hectares, 31,7% menos que em 2023.

    O MapBiomas Alerta consolida, valida e refina dados de diversos sistemas de monitoramento do desmatamento no Brasil, como o Deter (Inpe) e os Sistemas de Alerta de Desmatamento (SADs) do Imazon, SOS Mata Atlântica-ArcPlan e Pampa/UFRGS/Geokarten. Cada alerta recebe análise detalhada com imagens de satélite em alta resolução, mostrando o antes e depois do desmatamento. Os laudos cruzam informações geográficas, fundiárias e administrativas para fornecer documentos completos sobre cada evento detectado.

    Resumo dos principais dados de 2024:

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    • Redução de 32,4% na área desmatada em relação a 2023
    • Queda de 26,9% no número de alertas validados
    • Maior desmatamento concentrado no Cerrado e Amazônia (89% do total)
    • Pantanal e Pampa com maiores quedas percentuais
    • Estabilidade na Mata Atlântica, afetada por eventos climáticos extremos
    • Redução significativa do desmatamento em Terras Indígenas e Unidades de Conservação

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    amazônia Caatinga cerrado desmatamento Mata Atlântica Pampa pantanal
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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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