Resumo da notícia
- A queda do dólar na última semana limitou as vendas de soja no Brasil, pressionando a paridade de exportação e os preços internos, segundo pesquisadores do Cepea.
- Produtores buscam aproveitar cenário de juros, com redução nos EUA e estabilidade no Brasil, o que pode atrair dólar e reduzir a taxa de câmbio, mas permanecem cautelosos devido ao andamento das lavouras.
- A Conab estimou recorde na área plantada de soja para 2025/26, com 49,08 milhões de hectares, e produção prevista de 177,6 milhões de toneladas, superando a projeção do USDA.
- O setor agropecuário cobra mais subvenção para o seguro rural, enquanto o CMN aprovou crédito para renegociação de dívidas rurais, medidas que impactam o financiamento do campo.
A queda do dólar limitou os negócios da soja no Brasil na última semana. O recuo afastou vendedores de grandes volumes. Pesquisadores do Cepea destacaram que a desvalorização pressiona a paridade de exportação e também os preços internos da oleaginosa.
Produtores tentam aproveitar o cenário de juros. Nos Estados Unidos, houve redução de 0,25 ponto percentual. No Brasil, a taxa segue estável. Segundo o Cepea, essa combinação pode atrair dólar ao mercado brasileiro e reduzir ainda mais a taxa de câmbio. Parte dos agentes, no entanto, manteve cautela. Eles observaram de perto o andamento das lavouras de soja no Brasil e nos EUA.
A Conab divulgou a primeira estimativa para a safra 2025/26. A área plantada pode atingir o recorde de 49,08 milhões de hectares. A produção de soja brasileira deve alcançar 177,6 milhões de toneladas. O número supera a estimativa do USDA, que projeta 175 milhões.