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    Em guerra comercial com os EUA, China vem ao Brasil para discutir agro

    Luna AmaroPor Luna Amaro12/04/2025Atualizado:13/04/2025
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    Foto: Divulgação - Mapa
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    Em meio à guerra tarifária com os Estados Unidos, o governo chinês reforça laços com o Brasil. Ou seja, uma comitiva de alto nível do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China chega a Brasília na próxima semana. O grupo se reúne com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, entre os dias 16 e 17 de abril. O encontro discute temas estratégicos para o agro.

    Pauta agro

    Na pauta estão segurança alimentar e nutricional, produção agrícola sustentável, mudanças climáticas e certificação eletrônica de produtos agropecuários. Além disso, as autoridades debatem comércio agrícola e infraestrutura logística.

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    Brics

    Ao mesmo tempo, a visita integra uma série de encontros com representantes do Brics. O bloco é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e desde janeiro de 2024, inclui também Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã, Egito e Etiópia.

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    Nesta semana, o Ministério da Agricultura enviou dois representantes para Pequim. Eles participam da reunião sobre temas sanitários e fitossanitários da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concentração e Cooperação. O evento ocorre entre 12 e 20 de abril.

    Segundo fontes do governo, a comitiva chinesa terá cinco autoridades de peso. Zhang Zhili, vice-ministro da Agricultura, lidera o grupo. Ele estará acompanhado por Huang Baoxu, diretor de Pecuária e Veterinária; Guo Naying, vice-diretor de Cooperação Internacional; Hu Yiyun, vice-chefe do mesmo departamento; e Meng Dehao, oficial sênior da Indústria Rural.

    Tensão Estados Unidos x China

    Esses encontros ocorrem durante forte tensão comercial entre China e Estados Unidos. Para analistas na Ásia e na União Europeia, o cenário pode beneficiar o agronegócio brasileiro. A Frente Parlamentar da Agropecuária monitora os desdobramentos econômicos. Os parlamentares avaliam os impactos dessa nova dinâmica sobre as exportações nacionais.

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    Neste mês, a Administração Geral das Alfândegas da China (GACC) também visita o Brasil. Além disso, em maio, uma nova delegação do Ministério da Agricultura brasileiro seguirá para a China.

    Momento de atenção e cautela do Brasil

    O governo brasileiro acompanha o movimento com atenção e cautela. A possibilidade de aumento nas exportações preocupa autoridades. Isso porque a alta nas vendas externas pode reduzir a oferta interna e elevar os preços ao consumidor. O risco de inflação é visto como um fator que afeta diretamente a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Enquanto isso, a nova estimativa da safra brasileira aponta números positivos. Segundo a Conab, a produção de grãos deve chegar a 330 milhões de toneladas, alta de 11% em relação ao ano passado. O IBGE projeta 328 milhões, crescimento de 12%.

    Apesar disso, a indústria brasileira teme uma possível invasão de produtos chineses. Após o aumento das tarifas americanas, há preocupação com o avanço dos manufaturados chineses no mercado interno. Atualmente, a China responde por um terço da produção industrial global.

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    Ainda assim, especialistas avaliam que o Brasil pode ganhar espaço no comércio internacional. A provável reorganização global oferece oportunidades para os produtos brasileiros. Durante encontro com o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, o presidente Xi Jinping comentou o conflito. Ele declarou que “não há vencedor numa guerra tarifária” e que “ir contra o mundo levará ao isolamento”.

    Também nesta sexta-feira (11), o Ministério das Finanças da China anunciou novas tarifas sobre produtos dos EUA. `Portanto, a alíquota subirá de 84% para 125%, a partir deste sábado (12).

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    agronegócio Brasil China Estados Unidos Guerra comercial
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