Close Menu
Agro em Campo
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Agro em Campo
    • Notícias
    • Sustentabilidade
    • Agricultura
    • Pecuária
    • Opinião
    Agro em Campo
    Home » Empresas brasileiras rejeitam retaliação comercial aos EUA
    Notícias

    Empresas brasileiras rejeitam retaliação comercial aos EUA

    Pesquisa da Amcham Brasil revela que 88% das companhias preferem diálogo à guerra tarifária
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte31/07/2025
    Facebook Twitter WhatsApp
    Foto: Divulgação - Mapa
    Facebook Twitter WhatsApp

    Resumo da notícia

    • A pesquisa da Amcham Brasil mostra que 88% das empresas preferem a diplomacia e rejeitam retaliações imediatas às tarifas de 50% dos EUA, visando preservar o diálogo comercial.
    • % das exportadoras esperam queda ou interrupção nas vendas ao mercado americano caso as sobretarifas sejam aplicadas, ameaçando setores estratégicos da economia brasileira.
    • Metade das empresas teme impactos negativos na cadeia de fornecedores e perda de competitividade, além de riscos à imagem do Brasil e possível revisão ou realocação de investimentos.
    • Mais da metade das companhias adotam monitoramento e atuam por meio de associações empresariais, enquanto algumas mantêm diálogo direto com autoridades e parceiros nos EUA para enfrentar a crise.

    Resumo gerado pela redação.

    O setor empresarial brasileiro demonstra preferência pela diplomacia em meio às tensões comerciais com os Estados Unidos. Uma pesquisa exclusiva da Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) realizada com 162 empresas nacionais e multinacionais indica que a esmagadora maioria rejeita medidas retaliatórias imediatas às tarifas de 50% impostas pelos americanos.

    CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

    O levantamento, conduzido entre 24 e 30 de julho, revela que 88% das empresas consultadas defendem a negociação diplomática como estratégia principal, descartando a reciprocidade tarifária. Paralelamente, 86% dos respondentes avaliam que uma retaliação imediata intensificaria as tensões e reduziria drasticamente o espaço para diálogo construtivo entre os dois países.

    Leia Também:

    Pesquisador ressalta papel de Instituto Agronômico e evento do Cecafé em Campinas

    Conab realiza Missão Brasil-Angola

    Brasil deve se declarar livre da gripe aviária hoje

    Impacto direto nas exportações preocupa setor produtivo

    Entre as empresas exportadoras participantes da pesquisa, 59% preveem interrupção total ou queda significativa nas vendas para o mercado americano caso as sobretarifas entrem em vigor. Essa perspectiva ameaça setores estratégicos da economia brasileira que dependem do comércio bilateral.

    A Amcham Brasil calculou que a lista de exceções divulgada em 30 de julho contempla 694 produtos, representando US$ 18,4 bilhões em exportações brasileiras – equivalente a 43,4% dos US$ 42,3 bilhões exportados pelo Brasil aos EUA em 2024.

    Empresários temem efeito cascata na economia

    A pesquisa identificou preocupações que vão além das exportações diretas. Metade das empresas (52%) apontam riscos à cadeia de fornecedores nacional, enquanto o mesmo percentual indica possível perda de competitividade frente a concorrentes internacionais.

    CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

    Os dados também revelam impactos potenciais nos investimentos: 46% das companhias consideram revisar projetos planejados ou em andamento no Brasil, e 43% mencionam possível realocação de investimentos globais para outros mercados.

    As principais preocupações empresariais com uma eventual retaliação incluem:

    • 86%: Agravamento das tensões e redução do espaço para negociação
    • 71%: Impactos em setores dependentes de insumos e tecnologia americana
    • 50%: Prejuízo à imagem do Brasil como destino de investimentos
    • 45%: Aumento da insegurança jurídica no ambiente de negócios

    Setor adota estratégia de monitoramento e articulação

    Diante do cenário de incerteza, 52% das empresas adotaram postura de monitoramento sem ações específicas definidas, enquanto 54% optaram por atuar através de associações empresariais para amplificar sua voz no debate.

    Estratégias mais diretas também emergem: 25% das companhias engajam parceiros e clientes nos Estados Unidos, e 16% estabeleceram diálogo direto com autoridades brasileiras.

    CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

    Para Abrão Neto, presidente da Amcham Brasil, os resultados evidenciam a complexidade do momento. “A pesquisa revela com nitidez os potenciais impactos que tarifas mais altas representam para os negócios – desde a interrupção de exportações até o redirecionamento de investimentos globais. É fundamental intensificar a busca por uma solução que preserve os ganhos econômicos e sociais da relação entre Brasil e Estados Unidos”, declarou.

    Perfil das empresas consultadas

    A amostra da pesquisa incluiu companhias com diferentes origens de capital: 59% brasileiras, 23% americanas e 18% de outros países. Quanto ao envolvimento no comércio bilateral:

    • 41% exportam bens para os EUA
    • 35% importam produtos americanos
    • 33% não mantêm relação comercial direta, mas podem ser impactadas indiretamente

    Os dados da Amcham Brasil oferecem um retrato inédito da percepção empresarial sobre as tensões comerciais, indicando que o setor produtivo brasileiro aposta na diplomacia como caminho mais eficaz para preservar a histórica parceria econômica entre os dois países.

    Leia mais:

    + Agro em Campo: Setor cafeeiro reage à tarifa de 50% nos EUA

    + Agro em Campo: Novas variedades transformam cultivo de mandioquinha-salsa

    Amcham Brasil Brasil Câmara Americana de Comércio Estados Unidos tarifas
    Compartilhe Facebook Twitter WhatsApp
    AnteriorLagosta-boxeadora ataca turista em Peruíbe
    Henrique Rodarte
    • Website
    • Facebook
    • X (Twitter)
    • LinkedIn

    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

    Conteúdo Relacionado

    Lagosta-boxeadora ataca turista em Peruíbe

    31/07/2025

    Novas variedades transformam cultivo de mandioquinha-salsa

    31/07/2025

    Carne suína perde espaço frente a bovina e frango

    31/07/2025

    Frio avança e geadas atingem Sul e Sudeste

    31/07/2025

    Guia de pesca captura piraíba gigante no Rio Araguaia

    31/07/2025

    Planta parasita rara é descoberta em Minas

    31/07/2025
    Comentar
    Leave A Reply Cancel Reply

    Em alta

    Carne bovina sofre impacto com tarifa dos EUA

    Setor cafeeiro reage à tarifa de 50% nos EUA

    Trump confirma tarifa de 50% sobre produtos do Brasil

    Impressionante – rapadura gigante bate recorde com 18 toneladas

    Mini galinha vira sensação entre criadores de aves ornamentais

    Minas cria “Queijoteca” para preservar DNA dos queijos artesanais

    Agro em Campo
    Agro em Campo

    Somos o Agro em Campo, uma plataforma de conteúdo que engaja temas relevantes do segmento Agro por meio de notícias no ambiente digital.

    Produzimos conteúdo de qualidade e independência editorial do Brasil para mundo.

    Somos sustentáveis, somos o sonho de uma sociedade que gera alimentos, influência, boas práticas ambientais e representatividade na economia. Temos orgulho de sermos Agro.

    Últimas Publicações

    Empresas brasileiras rejeitam retaliação comercial aos EUA

    31/07/2025

    Lagosta-boxeadora ataca turista em Peruíbe

    31/07/2025

    Novas variedades transformam cultivo de mandioquinha-salsa

    31/07/2025
    © 2025 AGRO EM CAMPO

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar.