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    Está chegando o dia: tarifas de Trump ameaçam bilhões do agronegócio

    Suco de laranja e carnes lideram setores mais afetados pela medida
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte28/07/2025
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    Foto: Divulgação - Ministério de Portos e Aeroportos / José Fernando Ogura / ANPr
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    Resumo da notícia

    • O agronegócio brasileiro pode ter suas exportações para os EUA reduzidas em 48%, com perdas estimadas em US$ 5,8 bilhões, atingindo setores como citricultura, carnes, madeira, celulose e açúcar.
    • O suco de laranja, especialmente, enfrenta uma tarifa de 50% que torna inviável sua venda nos EUA, mercado responsável por 41,7% das exportações do produto em 2024/25.
    • A queda nas exportações reduz a escala de produção e aumenta custos, pois a Europa e Ásia não absorvem o excedente sem prejudicar a cadeia produtiva, afetando a balança comercial brasileira.
    • Especialistas reforçam a necessidade de diversificar mercados para reduzir a dependência dos EUA, além de pedir atuação governamental estratégica para negociar e mitigar o impacto das tarifas.

    Resumo gerado pela redação.

    O agronegócio brasileiro enfrenta uma ameaça sem precedentes. As novas tarifas americanas podem cortar quase pela metade as exportações do setor para os Estados Unidos. A retração estimada chega a 48%, o que representa uma perda de US$ 5,8 bilhões em vendas.

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    Os setores mais afetados incluem citricultura, carnes, madeira, celulose e açúcar. O impacto se estende do campo até a indústria. Empregos, renda e a economia de regiões inteiras que dependem da agropecuária estão em risco.

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    Produtos com maior processamento enfrentam os maiores desafios. O suco de laranja exemplifica essa situação crítica. A tarifa de 50% praticamente inviabiliza as vendas brasileiras no mercado americano.

    “O anúncio representa um choque brutal na competitividade global”, afirma André Matos, CEO da MA7 Negócios. “O suco perde totalmente sua margem de atuação, tornando-se praticamente inviável sua venda nos EUA.”

    O mercado já estima o risco real de zerar esse fluxo de exportação. Em 2024, o setor movimentou mais de US$ 1,3 bilhão apenas para os americanos. Isso representou 41,7% dos embarques na safra 2024/25.

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    Brasil perde escala de produção

    O Brasil, maior produtor mundial de suco, perde escala e ganha custos. A impossibilidade de absorver o excedente interno gera pressões adicionais. Europa e Ásia não conseguem assumir esse volume sem depreciar toda a cadeia produtiva.

    A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) confirma os números alarmantes. O agronegócio perderia cerca de US$ 5,8 bilhões em exportações para os EUA. Isso representa quase metade do fluxo atual de negócios.

    “Esse impacto vai direto para a balança comercial brasileira”, explica Matos. “O agro representa uma fatia expressiva do superávit. Perder quase US$ 6 bilhões compromete boa parte desse saldo positivo em 2025.”

    Outros setores também sofrem impactos

    O prejuízo ultrapassa a citricultura. O Brasil pode perder participação em setores de liderança mundial. Carnes bovina e suína enfrentam restrições significativas. Produtos florestais e derivados do açúcar também sofrem com as medidas.

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    As consequências incluem pressão sobre preços internos e queda na geração de divisas. O financiamento do ciclo agrícola se torna mais difícil. A tarifa funciona como um bloqueio comercial direto à base exportadora nacional.

    Especialistas apontam a fragilidade do modelo atual. A concentração em poucos compradores expõe riscos estruturais do setor.

    “A perda desse mercado afeta o saldo da balança comercial brasileira em 2025”, analisa Volnei Eyng, CEO da Multiplike. “É um alerta claro sobre a necessidade de diversificar mercados e reduzir a dependência de poucos compradores.”

    Eyng também destaca o papel do governo na resolução da crise. “O governo deve ter extrema cautela e visão para negociar com os EUA e buscar caminhos diplomáticos para diminuir estes efeitos.”

    Impactos das tarifas nos empregos preocupam setor

    A queda na produção traz o efeito mais preocupante: o desemprego. A redução de receita suspende colheitas e atrasa contratos. A mão de obra do campo sofre impacto direto dessa situação.

    O cenário exige ações urgentes do setor público e privado. A diversificação de mercados se torna prioridade estratégica. O Brasil precisa reduzir sua dependência do mercado americano para garantir a sustentabilidade do agronegócio nacional.

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    Brasil EUA exportação tarifas Trump
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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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