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    Exportação de café cai em volume, mas receita dispara em março

    Luna AmaroPor Luna Amaro10/04/2025
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    Foto: Divulgação - ApexBrasil
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    Em março de 2025, o Brasil exportou 3,287 milhões de sacas de café. O volume representa queda de 24,9% em relação a 2024. No entanto, a receita cambial subiu 41,8% no mesmo período e somou US$ 1,321 bilhão. Os dados constam no relatório mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Mesmo com a queda no volume, o setor comemora o bom desempenho financeiro.

    Exportações acumuladas crescem na safra 2024/25

    Entre julho de 2024 e março de 2025, o Brasil embarcou 36,885 milhões de sacas de café. O volume representa aumento de 5% frente ao mesmo período da safra anterior. Já a receita cambial acumulada somou US$ 11,095 bilhões. O valor é recorde e corresponde a crescimento de 58,2% em comparação ao ciclo anterior.

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    Primeiro trimestre de 2025 tem queda em volume, mas alta histórica em receita

    Entre janeiro e março de 2025, o país exportou 10,707 milhões de sacas. O número representa recuo de 11,3% em relação ao primeiro trimestre de 2024. Por outro lado, a receita cambial subiu 54,3% no mesmo intervalo, atingindo US$ 3,887 bilhões.

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    Logística afeta embarques, mas preços sustentam receita

    Segundo Márcio Ferreira, presidente do Cecafé, a redução no volume exportado é natural após um ano recorde em 2024. Ele lembra que as últimas três safras ficaram abaixo do potencial produtivo. Além disso, Ferreira cita os gargalos logísticos nos portos brasileiros como fator de impacto. Esses problemas dificultam os embarques e aumentam os custos dos exportadores. Em contrapartida, os preços internacionais seguem em alta, o que mantém a receita em patamar elevado.

    Conflitos e clima podem influenciar mercado

    Ferreira alerta que o cenário pode mudar. Fatores como novas políticas comerciais e tensões econômicas entre potências globais geram instabilidade nos mercados.

    Segundo ele, a oferta global de café caiu devido a eventos climáticos extremos. Esses fenômenos afetaram a produção em países como Brasil, Vietnã e Indonésia.

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    No entanto, a recente proposta de tarifa apresentada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, trouxe incertezas. “Esse movimento derrubou mercados, inclusive o do café”, analisa.

    Estados Unidos seguem como principal destino

    Os Estados Unidos lideraram as importações de café brasileiro no primeiro trimestre de 2025. O país comprou 1,806 milhão de sacas, o que equivale a 16,9% do total. O número representa queda de 11,7% frente ao mesmo período de 2024. A Alemanha aparece em segundo lugar, com 1,403 milhão de sacas (-19,3%), seguida pela Itália, com 800.318 sacas (-15,8%). O Japão comprou 675.192 sacas (+10,1%) e a Bélgica importou 500.300 sacas (-60,9%).

    Café arábica lidera exportações

    O café arábica respondeu por 84,2% das exportações no primeiro trimestre de 2025. O Brasil exportou 9,012 milhões de sacas dessa variedade, número 2,7% menor que o de 2024.

    O café solúvel ficou em segundo lugar, com 977.605 sacas exportadas, crescimento de 7,9%. O produto representou 9,1% do total embarcado.

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    Já os cafés canéforas (conilon e robusta) somaram 703.168 sacas, com forte queda de 62,8%. O café torrado e moído teve 13.894 sacas exportadas, aumento de 46,1%.

    Cafés diferenciados ganham destaque

    Os cafés diferenciados, com certificações de qualidade ou sustentabilidade, representaram 26,4% do total exportado no trimestre. Foram 2,825 milhões de sacas, alta de 31% em relação a 2024. A receita cambial com esses cafés alcançou US$ 1,173 bilhão. O valor corresponde a 30,2% do total obtido no período, com aumento de 134,3% frente ao ano anterior. Os Estados Unidos lideraram as compras de cafés diferenciados, com 524.654 sacas (18,6%). Na sequência estão Alemanha (13%), Bélgica (9,8%), Holanda (6,9%) e Japão (6,7%).

    Porto de Santos lidera embarques

    O Porto de Santos foi responsável por 78,5% das exportações brasileiras de café no primeiro trimestre. Ao todo, foram embarcadas 8,407 milhões de sacas pelo terminal. O complexo portuário do Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 1,847 milhão de sacas (17,2%). O Porto de Paranaguá (PR) completou a lista, com 118.364 sacas e 1,1% de representatividade.

    Relatório completo está disponível no site do Cecafé

    O relatório com os dados completos sobre as exportações de café, atualizado até março de 2025, pode ser consultado no site do Cecafé: www.cecafe.com.br.

    Leia mais:
    + Agro em Campo: Tarifas dos EUA aumentam incertezas e pressionam o mercado de café

    + Agro em Campo: Bagaço de cana vira embalagem que protege chips e semicondutores

     

     

    arábica Cecafé Estados Unidos exportação Logística mercado
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