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    Exportação de café do Brasil tem receita recorde

    Foram US$ 14,7 bilhões na safra 2024/25; altos preços da commodity possibilitaram o maior valor na história dos embarques
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte16/07/2025Atualizado:16/07/2025
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    Foto: Wenderson Araujo/Trilux/Sistema CNA/Senar
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    O Brasil alcançou um marco histórico nas exportações de café durante o ano safra 2024/25, registrando receita cambial recorde de US$ 14,728 bilhões. O valor representa um crescimento expressivo de 49,5% em comparação com o período anterior, quando as exportações geraram US$ 9,849 bilhões.

    O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) divulgou os dados em seu relatório estatístico mensal, que consolida o desempenho do setor cafeeiro nacional no mercado internacional.

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    Segundo Márcio Ferreira, presidente do Cecafé, a valorização dos preços no segundo semestre de 2024 impulsionou principalmente o desempenho extraordinário das exportações brasileiras de café. “Os preços foram bastante impulsionados por menores potenciais produtivos nos principais produtores mundiais”, explica.

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    O executivo destaca que eventos climáticos extremos afetaram cafezais em países como Brasil, Vietnã, Colômbia e Indonésia ao longo dos últimos cinco anos, criando um cenário de oferta reduzida que elevou significativamente o valor do café no mercado internacional.

    Volume de exportações mantém patamar elevado

    Em termos de volume, o Brasil exportou 45,589 milhões de sacas de 60 kg de café para 115 países durante a safra 2024/25. Isso é o equivalente a 152.938 contêineres. Embora represente uma queda de 3,9% em relação aos 47,455 milhões de sacas da temporada anterior, o volume ainda configura o terceiro melhor desempenho da história brasileira.

    O resultado superou apenas as safras 2023/24 e 2020/21, quando foram exportadas 45,675 milhões de sacas. Isso demonstra a consistência do setor cafeeiro nacional no mercado externo.

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    Desafios logísticos e regulatórios

    O presidente do Cecafé ressalta que o setor alcançou os resultados mesmo em um cenário desafiador, com conflitos geopolíticos, novas regulamentações no comércio global de café e dificuldades na infraestrutura portuária do Brasil.

    “A terceira marca na história das exportações brasileiras de café é significativa, uma vez que foi alcançada diante de conflitos geopolíticos e de um cenário de infraestrutura defasada nos portos do Brasil”, afirma Ferreira.

    O executivo menciona ainda os sucessivos atrasos e alterações de escala nos portos brasileiros, que resultam em não consolidação de embarques e prejuízos aos exportadores devido a taxas imprevistas de sobre-estadia e armazenagem extra.

    Sustentabilidade como diferencial competitivo

    Um aspecto destacado pelo Cecafé é o crescimento das exportações de cafés diferenciados, que possuem certificados de práticas sustentáveis ou qualidade superior. Esses produtos responderam por 19,5% das exportações totais, com 8,907 milhões de sacas exportadas.

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    “Temos visto a chegada de regulamentos socioambientais no comércio global, principalmente na Europa, para onde mantivemos exportações superiores a 23 milhões de sacas”, explica Ferreira, evidenciando o caráter sustentável dos cafés brasileiros.

    Estados Unidos lideram importações

    Os Estados Unidos mantiveram a posição de principal parceiro comercial do café brasileiro, adquirindo 7,468 milhões de sacas na safra 2024/25. Isso representa 16,4% das exportações totais. O volume registrou crescimento de 5,65% em relação à temporada anterior.

    A Alemanha ocupou o segundo lugar no ranking, com 6,526 milhões de sacas (14,3% do total), seguida por Itália (3,554 milhões), Bélgica (3,088 milhões) e Japão (2,293 milhões de sacas).

    O café arábica manteve sua posição como principal tipo exportado pelo Brasil, com 34,808 milhões de sacas enviadas ao exterior, representando 76,4% do total. O café canéfora (conilon + robusta) respondeu por 14,4% das exportações, com 6,572 milhões de sacas.

    Os segmentos de café solúvel e café torrado e moído também apresentaram desempenho positivo, com crescimento de 12,6% e 21,3%, respectivamente.

    Santos concentra maior volume de exportações

    O Porto de Santos consolidou sua posição como principal portão de saída do café brasileiro, movimentando 33,079 milhões de sacas (72,6% do total). O complexo portuário do Rio de Janeiro respondeu por 22,7% das exportações, enquanto o Porto de Vitória (ES) participou com 0,8%.

    Os resultados recordes das exportações de café brasileiro reforçam a posição do país como maior produtor e exportador mundial do grão. O desempenho extraordinário na safra 2024/25 demonstra a capacidade do setor de se adaptar a cenários desafiadores e aproveitar oportunidades de mercado.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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