Resumo da notícia
- As exportações argentinas de carne bovina em julho de 2025 somaram 62,2 mil toneladas, gerando receita de US$ 346,9 milhões, com aumento anual de 9,7% no volume e 51,7% na receita devido à alta dos preços internacionais.
- Apesar da queda de 1,1% no volume em relação a junho, o faturamento subiu 5,5%, refletindo valorização do preço médio da carne, que alcançou US$ 5.577 por tonelada, 38,2% acima de julho de 2024.
- No acumulado de janeiro a julho, as exportações caíram 12,6% em volume, totalizando 376,2 mil toneladas, mas a receita cresceu 17,7%, chegando a US$ 1,94 bilhão, impulsionada pela valorização dos preços.
- A China é o principal mercado para a carne bovina argentina, absorvendo 71,8% do volume exportado em julho, consolidando sua posição como maior destino das exportações do produto.
As exportações argentinas de carne bovina refrigerada e congelada somaram 62,2 mil toneladas em julho de 2025. A receita alcançou US$ 346,9 milhões, segundo dados do Consórcio de Exportadores de Carnes da Argentina (ABC), divulgados pelo jornal Clarín.
Em comparação com junho, os embarques caíram 1,1%, enquanto o faturamento cresceu 5,5%. Já na comparação anual, frente a julho de 2024, o volume subiu 9,7% e a receita teve alta de 51,7%, impulsionada pela recuperação dos preços internacionais.
No acumulado de janeiro a julho de 2025, a Argentina exportou 376,2 mil toneladas, queda de 12,6% em relação ao mesmo período de 2024. Porém, a receita cresceu 17,7%, somando US$ 1,94 bilhão.
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De julho de 2024 a julho de 2025, os embarques totalizaram 715,4 mil toneladas e a receita se aproximou de US$ 3,32 bilhões, informou Mario Ravettino, presidente do Consórcio ABC.
O preço médio da carne bovina argentina exportada atingiu US$ 5.577 por tonelada em julho, aumento de 6,6% sobre junho e 38,2% frente a julho do ano anterior. Apesar da valorização, o valor médio ainda está US$ 700 abaixo do recorde alcançado em abril de 2022.
A China domina o mercado, respondendo por 71,8% do volume exportado em julho, contra 69,4% no mesmo mês de 2024. O país asiático mantém-se como principal destino da carne bovina argentina, conforme destaca o Clarín.