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    Fertilizantes: Brasil busca aumentar a produção e diminuir a importação

    Novo programa oferece suporte para investidores interessados no mercado brasileiro
    Luna AmaroPor Luna Amaro31/01/2025Atualizado:31/01/2025
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    Conflito entre Irã e Israel ameaça fertilizantes no Brasil que importa 17% de ureia dos iranianos. Leia mais e confira. 
    Foto: Divulgação - Mapa
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    A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) assumiu papel estratégico na captação de investimentos para o setor de fertilizantes durante o Fertilizer Latino Americano 2025, realizado no Rio de Janeiro. O objetivo é reduzir a dependência externa do insumo e fortalecer a produção nacional.

    Com apoio do Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas (Confert) e do Sindicato Nacional das Indústrias de Matérias-Primas para Fertilizantes (Sinprifert), a ApexBrasil lançou o programa Invest in Brazil Fertilizers. Ou seja, a iniciativa oferece suporte a investidores interessados no mercado brasileiro, com informações estratégicas e um portfólio de projetos estaduais aptos a receber aportes.

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    Segundo Carlos Padilla, coordenador de Investimentos da ApexBrasil, a agência passou a atuar como líder global na atração de investimentos para fertilizantes, indo além de ações pontuais em eventos. “Estamos construindo uma estratégia de longo prazo junto ao Sinprifert, conectando investidores internacionais com oportunidades reais no Brasil”, afirmou.

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    Parcerias e oportunidades para expandir a produção

    O evento reuniu representantes de empresas globais do setor, incluindo Kemapco, Casale, Atome, NODRAL, RNZ Group, Atlas Agro, Haifa Group e Stamicarbon. Durante os quatro dias, a ApexBrasil promoveu encontros de alto nível entre investidores e instituições públicas e privadas, como o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e a Embrapa.

    Bernardo Silva, presidente do Sinprifert, destacou a importância do evento para divulgar a política nacional do setor e atrair novos investimentos. “Para cumprir o Plano Nacional dos Fertilizantes (PNF), o Brasil precisa quintuplicar sua produção até 2050, com investimentos estimados em R$ 200 bilhões”, afirmou.

    O coordenador da Rede FertBrasil e pesquisador da Embrapa, Paulo Cesar Teixeira, reforçou que o Brasil possui capacidade técnica para ampliar a produção de fertilizantes, mas enfrenta desafios regulatórios. “Precisamos reduzir entraves tributários, tecnológicos e burocráticos que afastam investidores”, alertou.

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    Amazonas e Uberlândia no radar de investidores

    A ApexBrasil também destacou oportunidades na Região Norte, com potencial para ampliar a produção interna de fertilizantes. No Amazonas, por exemplo, há grandes reservas de fosfato que podem atrair investimentos, conforme apontou Ronney Peixoto, secretário de Energia, Mineração e Gás do estado.

    Um dos destaques foi a Potássio do Brasil, subsidiária da canadense Brazil Potash, que avança no projeto Potássio Autazes, na bacia do Amazonas. Com investimentos de US$ 2,5 bilhões, a empresa projeta produzir 2,2 milhões de toneladas anuais do insumo em até cinco anos, reduzindo a importação de potássio em 20%.

    Já a Haifa, empresa israelense especializada em nitrato de potássio, anunciou planos para instalar uma fábrica de fertilizantes de alta solubilidade em Uberlândia (MG). A unidade atenderá a demanda de estados com alto consumo do insumo e contribuirá para a segurança alimentar global, segundo Giuliana Feldman, diretora-geral da Haifa para a América do Sul.

    “A ApexBrasil identificou oportunidades para que empresas como a Haifa possam ampliar sua atuação no Brasil e reduzir a dependência de importação”, destacou Padilla.

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    Impacto global e estratégico do evento

    O Fertilizer Latino Americano 2025 reuniu mais de 60 países e se consolidou como um dos principais eventos do setor. Organizado pelo CRU Group e pela Argus, o encontro proporcionou networking e debates sobre tendências e oportunidades no mercado de fertilizantes.

    A ApexBrasil montou seu estande no Windsor Oceanico Hotel, na Barra da Tijuca, em parceria com MDIC, MAPA, Embrapa, Sinprifert e outras instituições. Entre os participantes estavam Petrobras, Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

    Redução da dependência externa

    Atualmente, o Brasil importa cerca de 85% dos fertilizantes que consome, com destaque para o potássio, cuja dependência externa chega a 98%. A guerra entre Rússia e Ucrânia, por exemplo, impactou os fluxos comerciais e reforçou a necessidade de ampliar a produção doméstica.

    Em 2022, as importações de fertilizantes somaram US$ 25 bilhões, enquanto em 2023 esse valor caiu para US$ 15 bilhões, segundo dados do Sinprifert. O consumo total do insumo no país é de aproximadamente 45 milhões de toneladas ao ano.

    Ou seja, com a nova estratégia da ApexBrasil e o fortalecimento de parcerias internacionais, o Brasil busca avançar na autossuficiência e garantir maior segurança para o agronegócio, setor fundamental para a economia nacional.

    Leia mais:
    + Agro em Campo: Lula promete mais financiamentos para pequena e media agricultura

     

    ApexBrasil fertilizantes
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