Resumo da notícia
- A China mantém o embargo às compras de carne de frango brasileira desde maio devido a um caso de gripe aviária no Rio Grande do Sul, sendo o único país com suspensão vigente.
- De janeiro a maio, a China representava 10% das exportações brasileiras, com média de 45,65 mil toneladas mensais, mas após o embargo, as vendas caíram para 191 toneladas por mês.
- Representantes chineses visitaram o Brasil em setembro para avaliar o controle da gripe aviária, gerando expectativa otimista no setor avícola quanto à retomada das exportações.
- Pesquisadores do Cepea afirmam que o Brasil está preparado para atender o mercado chinês sem afetar o abastecimento interno ou pressionar os preços domésticos.
A China ainda não retomou as compras de carne de frango brasileira. O embargo está em vigor desde maio por causa da gripe aviária. O caso ocorreu em uma granja comercial do Rio Grande do Sul. Desde então, apenas o mercado chinês mantém a suspensão das aquisições.
Apesar disso, o setor avícola brasileiro mantém otimismo. Pesquisadores do Cepea indicam que há expectativa de boas notícias nas próximas semanas. Na segunda quinzena de setembro, representantes chineses visitaram o Brasil. Eles avaliaram como o país conduziu o episódio da gripe aviária.
- CNA e entidades alertam para riscos da banana do Equador
- Agronegócio emprega 26% dos trabalhadores brasileiros
Dados da Secex mostram que, de janeiro a maio, a China comprava em média 45,65 mil toneladas mensais do Brasil. Ou seja, esse volume representava 10% das exportações brasileiras no período. Mas após o embargo, as vendas mensais despencaram para 191 toneladas. Entre junho e agosto, a participação chinesa caiu para apenas 0,05% dos embarques nacionais de carne de frango.
Pesquisadores do Cepea destacam que o Brasil está preparado para atender à China. O fornecimento não afetaria o mercado interno. A oferta nacional é suficiente para abastecer o país asiático. Além disso, o retorno das vendas não deve pressionar os preços domésticos.