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    Geadas castigam regiões canavieiras em um dos invernos mais frios dos últimos anos

    Produtores adotam medidas emergenciais para conter impactos
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte04/07/2025
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    Foto: Adama
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    A temporada de inverno já é considerada uma das mais rigorosas dos últimos anos no Brasil. A onda de frio registrada em 25 de junho levou geadas severas a importantes regiões produtoras de cana-de-açúcar no Centro-Sul do País, como Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Com os termômetros próximos de 0 °C e, em algumas áreas, abaixo disso, os canaviais registraram danos significativos — e, a partir de sete dias, os prejuízos se tornam visíveis em diferentes intensidades.

    Folhas queimadas, colmos rachados e morte da gema apical estão entre os sintomas já relatados em campo, afetando diretamente o desempenho agrícola. A partir do oitavo dia após a geada, como destaca o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), é possível iniciar um mapeamento mais preciso dos estragos e definir as prioridades de colheita e recuperação. Nesse contexto, produtores têm buscado ações imediatas para mitigar os impactos da geada, reduzir perdas e preservar o TCH (toneladas de cana por hectare).

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    “Diante de um clima cada vez mais imprevisível, o uso de múltiplas ferramentas é fundamental para garantir a resiliência da lavoura. A combinação de diagnóstico técnico, manejo adequado e tecnologias de apoio pode fazer uma grande diferença no resultado final”, afirma Camillo Ferrarezi Giachini, engenheiro de Desenvolvimento de Mercado da ADAMA.

    Leia Também:

    Onda de frio no Brasil: saiba como proteger lavouras de geadas

    Ações

    As medidas recomendadas incluem:

    • Mapeamento detalhado dos danos com uso de sensoriamento remoto aliado à avaliação em campo;
    • Priorização da colheita em áreas mais afetadas, ajustando o cronograma original;
    • Rebaixamento do dossel em soqueiras e viveiros quando há morte de gemas ou presença de entrenós comprometidos;
    • Correções nutricionais, especialmente com potássio, cálcio e silício;
    • Irrigação ou fertirrigação, sempre que disponível, para estimular rebrota e acelerar recuperação;
    • Aplicação de bioestimulantes e biossoluções, com o objetivo de ativar o metabolismo da planta e recuperar o crescimento após o estresse térmico.

    Entre as biossoluções disponíveis no mercado, o ExpertGrow, desenvolvido pela ADAMA, tem ganhado espaço como ferramenta versátil e segura na recuperação de canaviais afetados por estresses abióticos, como a geada. “A biossolução pode ser aplicada tanto no sulco de plantio quanto na soqueira. Antes ou depois da geada. O Expert Grow estimula a retomada do crescimento vegetativo, preserva tecidos sensíveis e contribui para a formação de touceiras mais vigorosas. Quanto mais cedo for aplicado, maior sua eficácia — inclusive em caso de novas ondas de frio”, explica Giachini.

    A solução também apresenta bons resultados quando aplicada no início das águas, auxiliando a planta a retomar sua atividade fisiológica e retomando o acúmulo de biomassa. Os dados de campo demonstram consistência na preservação do TCH e um retorno positivo sobre o investimento, com ganhos em uniformidade, sanidade e produtividade.

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    A temporada ainda não terminou — e novas geadas não estão descartadas. Para os especialistas, o momento exige ação coordenada e planejamento. “É hora de agir tecnicamente e com agilidade. Produtores devem planejar a resposta ao estresse com base em dados reais de campo e estratégias de longo prazo.”, finaliza Giachini.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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