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    Mamangava: abelha invasora passa a ser monitorada na fronteira do RS

    Henrique RodartePor Henrique Rodarte28/05/2025
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    Foto: arquivo pessoal/Sidia Witter
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    Pesquisadores do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) iniciaram o monitoramento da abelha mamangava europeia invasora (Bombus terrestris) na fronteira entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai. O objetivo do estudo é identificar se a espécie já está em território brasileiro. Espécies exóticas invasoras figuram entre as principais causas de perda de biodiversidade e extinção de espécies nativas, ao lado das mudanças climáticas e da perda de habitats.

    “O estudo vai avaliar a atual condição de abundância e riqueza da mamangava nativa do Pampa. Além de elaborar uma lista de plantas utilizadas como recursos alimentares por espécies de mamangavas nativas e disponibilizar subsídios para conservação de mamangavas nativas do Bioma Pampa”, afirma Sidia Witter, coordenadora da pesquisa.

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    A Bombus terrestris foi introduzida no Chile para polinização de culturas. Depois, invadiu a Argentina e pode se expandir para outros países sul-americanos, incluindo o Brasil, segundo estudo da Universidade de São Paulo (USP). A espécie já é considerada invasora em regiões como Austrália, Japão e Nova Zelândia, onde causa impactos negativos à flora e fauna locais.

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    O projeto “Status das espécies de mamangavas nativas (Bombus) em áreas suscetíveis à invasão de Bombus terrestris na fronteira Brasil-Uruguai” avalia três áreas estratégicas: Aceguá, Pedras Altas e Santa Vitória do Palmar. Nessas localidades, pesquisadores capturam mamangavas durante visitas às flores a cada dois meses, durante um ano, e coletam as plantas utilizadas como recursos alimentares.

    Área experimental

    No CESIMET, em Hulha Negra, uma área experimental reúne cultivos de feijão, ervilhaca, cornichão e outras leguminosas. O objetivo é atrair mamangavas ao longo do ano, permitindo o levantamento de dados sobre abundância e riqueza das espécies nativas.

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    Área do CESIMET, em Hulha Negra. Foto: Fernando Dias/Ascom Seapi

    Apesar da Bombus terrestris ser eficiente polinizadora, a espécie invasora pode competir com mamangavas nativas, transmitir doenças, afetar a produção de mel e prejudicar a polinização de culturas e plantas silvestres. “Há relatos de agressões de Bombus terrestris às flores de algumas plantas. Essas abelhas perfuram a pétala na base da flor para acessar o néctar no interior quando não conseguem alcançá-lo pela abertura natural da flor”. É o que explica André Luis Acosta, biólogo da USP. “Esses buracos geram impactos aos vegetais, pois as flores caem e não se tornam frutos. Assim, prejudicando a reprodução das plantas selvagens e a produtividade das plantas agrícolas”.

    Caso alguém encontre a mamangava em território brasileiro, a recomendação é não matar o inseto. Mas comunicar imediatamente ao Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) pelo e-mail museu.ento.rgc@gmail.com. Preferencialmente com foto e coordenada geográfica.

    O projeto conta com a colaboração de pesquisadores da USP, Ulbra, Unisinos e Ibama, fortalecendo o monitoramento e a conservação das espécies nativas do Bioma Pampa.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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