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    Mancha-alvo no algodão: manejo assertivo evita perdas na safra

    Crescimento da doença em MT exige atenção do cotonicultor, com manejo integrado e fungicidas eficazes
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte22/04/2025
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    mancha alvo
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    A mancha-alvo, causada pelo fungo Corynespora cassiicola, tem se tornado uma ameaça crescente nas lavouras de algodão do Mato Grosso, especialmente nas últimas duas safras. Tradicionalmente, os produtores focavam no controle da ramulária, mas o avanço da mancha-alvo exige estratégias fitossanitárias mais robustas para evitar quedas de produtividade.

    O aumento da doença está associado à sucessão soja-algodão, que favorece a sobrevivência do fungo nos restos culturais, além da redução da eficácia de alguns fungicidas, como as carboxamidas. Com o período crítico de controle da doença ocorrendo entre março e maio, o manejo preventivo se torna urgente para evitar prejuízos.

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    Por que a mancha-alvo está se tornando um problema maior?

    Segundo Marcelo Gimenes, gerente de Fungicidas da ADAMA, a falta de produtos específicos para o algodão e o foco excessivo no controle da ramulária deixaram a mancha-alvo em segundo plano.

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    “O cotonicultor sempre priorizou a ramulária e foi pego de surpresa pela agressividade da mancha-alvo nos últimos anos. A rotação soja-algodão também contribui, pois o fungo sobrevive nos restos culturais, aumentando a pressão a cada safra”, explica Gimenes.

    Abrapa e Aprosoja-MT alertam para manejo integrado

    Diante do cenário preocupante, entidades como a Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão) e a Aprosoja-MT estão reforçando a necessidade de ajustes nas estratégias de controle.

    “O uso de fungicidas adequados, nos momentos certos, é essencial para evitar perdas. A ADAMA, em parceria com instituições como o IMAmt (Instituto Mato-grossense do Algodão), tem desenvolvido recomendações assertivas para o manejo da doença”, destaca Gimenes.

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    Estratégias eficazes para controle da mancha-alvo

    • Rotação de culturas – Evitar a sucessão soja-algodão em áreas com histórico da doença.
    • Uso de fungicidas específicos – Priorizar produtos com eficácia comprovada contra Corynespora cassiicola.
    • Monitoramento constante – Identificar os primeiros sintomas para aplicações preventivas.
    • Manejo de restos culturais – Reduzir a sobrevivência do fungo na palhada.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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