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    Máxima histórica: preço do café fica cada vez mais amargo

    Luna AmaroPor Luna Amaro29/01/2025Atualizado:29/01/2025
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    Colheita acelera e derruba preços do café em maio. A safra 2025/26 começou a ganhar ritmo, especialmente para o café arábica.
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    O preço do café arábica atingiu o maior patamar da série histórica do Cepea, iniciada em setembro de 1997. Ou seja, até o dia 27 de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, registrou média de R$ 2.301,60 por saca de 60 kg. O valor representa alta de 6,8% em relação à média de dezembro de 2024, um avanço de R$ 146,72 por saca.

    Oferta restrita impacta no preço do café

    Pesquisadores do Cepea apontam que os preços elevados refletem a oferta restrita de arábica e robusta no Brasil e no mercado internacional. Além disso, um percentual significativo da produção nacional já foi comercializado, reduzindo a disponibilidade do grão.

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    A colheita em andamento no Vietnã e na Indonésia pode aliviar a pressão sobre os preços. Em geral, o aumento da oferta global de cafés canéfora (robusta e conilon) tem ampliado a diferença de cotação entre esses grãos e o arábica. Portanto, esse cenário tende a incentivar torrefadoras a aumentar a proporção de conilon nos blends, o que pode conter a valorização do arábica.

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    Impacto na indústria

    Atualmente, as indústrias brasileiras utilizam cerca de 60% de arábica e 40% de conilon nos blends. Em 2024, com o preço do conilon acima do arábica, essa composição mudou para 80% de arábica e 20% de conilon. Em setembro de 2024, a restrição global de oferta fez o robusta superar o arábica em valor. No entanto, desde novembro, os preços do robusta perderam força com a colheita asiática. Em outubro, a diferença entre arábica e robusta era de 7%. Agora, chegou a 16% e pode aumentar devido à alta do arábica.

    Na Bolsa de Nova York, o café registrou quarta sessão consecutiva de recorde. Os contratos para março subiram 2,38%, alcançando US$ 3,5720 por libra-peso, um valor histórico.

    A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para baixo a projeção da safra brasileira de café para 2025/26. A estimativa inicial indica produção de 51,8 milhões de sacas, queda de 4,4% em relação à safra anterior. Esse recuo reforça a preocupação do mercado com a oferta global do grão nos próximos meses.

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