Resumo da notícia
- O Mercosul assinará acordo de livre comércio com a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) em 16 de junho, no Rio de Janeiro, durante reunião de chanceleres presidida pelo ministro Mauro Vieira.
- O Brasil, atual presidente temporário do Mercosul, busca consolidar a união aduaneira e diversificar parcerias econômico-comerciais, além de apoiar a adesão plena da Bolívia ao bloco.
- As negociações entre Mercosul e EFTA começaram em 2017, totalizando 14 rodadas até a conclusão final em julho de 2023.
- A EFTA é composta por Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein, países com alta renda per capita e PIB conjunto de US$ 1,4 trilhão, representando uma parceria estratégica para o Mercosul.
O Mercosul vai assinar um acordo de livre comércio com a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) no dia 16. A cerimônia ocorrerá no Rio de Janeiro, durante reunião de chanceleres. O anúncio foi feito pelo Ministério das Relações Exteriores.
O embaixador Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores, vai presidir a reunião. O Brasil ocupa a presidência temporária do bloco.
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Segundo o MRE, o Brasil busca consolidar a união aduaneira e diversificar parcerias econômico-comerciais do Mercosul. O comunicado também destaca a modernização de acordos regionais e o apoio à adesão plena da Bolívia ao bloco. As negociações começaram em 2017, em Buenos Aires. Depois de 14 rodadas, houve a conclusão final em julho deste ano.
A EFTA reúne Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein. Criada em 1960, a organização soma 15 milhões de habitantes e PIB de US$ 1,4 trilhão.
Liechtenstein possui a segunda maior renda per capita mundial: US$ 186 mil anuais. A Suíça ocupa a quarta posição, com US$ 104,5 mil. Islândia e Noruega também estão entre os países mais ricos do mundo, com renda média elevada e destaque internacional.