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    Mudança no uso da terra reduz estoques de carbono do solo

    Henrique RodartePor Henrique Rodarte23/03/2025
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    carbono solo
    Foto: Sandra Furlan
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    A conversão de florestas em pastagens e áreas agrícolas reduz os estoques de carbono (C) no solo, mas sistemas sustentáveis como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) podem reverter esse cenário. É o que revela um estudo de 39 anos conduzido por pesquisadores da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) e da Embrapa Meio Ambiente, publicado com apoio da Fapesp e da Shell.

    A pesquisa, realizada no Instituto de Zootecnia de Nova Odessa (SP), analisou a dinâmica do carbono em três cenários:

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    • Conversão de Mata Atlântica para pastagem: aumento de C apenas na superfície (0-5 cm), sem ganhos em camadas mais profundas;
    • Pastagem para ILPF: estoques de C subiram até 1 metro de profundidade, com taxa de acúmulo de 5 toneladas por hectare/ano;
    • Pastagem para soja em plantio direto: manteve estoques de C, sem perdas ou ganhos significativos.

    “Fragmentos de Mata Atlântica próximos a cidades, como os analisados, sofrem com incêndios e ação humana. A ILPF surge como alternativa para sequestrar CO2 e combater mudanças climáticas”, explica Rafaela Ferraz Molina, autora do estudo.

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    Agropecuária responde por 41,4% das emissões do setor no Brasil

    O Brasil tem 33,5% do território ocupado por agropecuária, atividade responsável por 23,8% do PIB nacional em 2023. Porém, a mudança no uso da terra emite 41,4% do CO2 do setor, segundo o estudo. Dados do MapBiomas mostram que 84,1% das pastagens abertas entre 1985 e 2023 substituíram vegetação nativa.

    “Pastagens degradadas perdem carbono, mas manejo correto e sistemas integrados recuperam esse potencial”, afirma Sandra Furlan, coorientadora da pesquisa e cientista da Embrapa.

    Plantio direto e Plano ABC+: aliados da sustentabilidade

    O plantio direto, que cobre 33 milhões de hectares no país, evita revolvimento do solo e preserva carbono. Já o Plano ABC+ (2021-2030) incentiva tecnologias de baixa emissão, como:

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    • Recuperação de 30 milhões de hectares de pastagens degradadas até 2030;
    • Expansão de sistemas agroflorestais;
    • Adoção de ILPF em 4 milhões de hectares.

    “Precisamos escalar práticas que equilibrem produção e conservação. A ILPF é um caminho”, reforça Waldssimiler Teixeira de Mattos, orientador do estudo.

    Com a concentração de CO₂ na atmosfera em níveis recordes desde 1750, estratégias de sequestro são urgentes. “A ILPF aumenta a resiliência do agro frente a extremos climáticos e garante produtividade a longo prazo”, conclui Molina.

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    Henrique Rodarte
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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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