Resumo da notícia
- A CNA realizou o 2º Fórum de Liderança Feminina Sindical Rural em Brasília, reunindo mulheres líderes do agro para fortalecer a atuação feminina e promover representatividade no setor rural.
- Líderes destacaram a importância da presença feminina em comissões estratégicas, reforçando a capacidade das mulheres para gerir recursos e promover sustentabilidade no agro.
- O fórum abordou desafios como a atração de jovens para o campo e a necessidade de comunicação clara e capacitação para amplificar a voz das mulheres no setor.
- Foi aprovada uma carta com compromissos e visão futura para a liderança feminina no agro, alinhada a agendas estratégicas como a COP 30, prevista para 2025 no Brasil.
Resumo gerado pela redação.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu o 2º Fórum de Liderança Feminina Sindical Rural nos dias 7 e 8 de dezembro, em Brasília. O evento reuniu mulheres líderes das Comissões estaduais, federações, sindicatos rurais e instituições parceiras para fortalecer a atuação feminina no agro.
A presidente da Comissão Nacional de Mulheres do Agro, Stéphanie Ferreira, afirmou que o fórum mostrou a maturidade das lideranças femininas. “As representantes estaduais alinharam-se às diretrizes nacionais com clareza do papel estratégico que ocupam”, disse. Ela destacou a importância da presença das mulheres para o desenvolvimento do setor rural.

No painel “Oportunidades de representação em comissões e grupos estratégicos”, as participantes enfatizaram a necessidade de ocupar espaços para promover diversidade e visão integrada no agro. Lia Dugnani, presidente do Comitê de Bacia do Rio Grande, ressaltou que as mulheres têm responsabilidade e capacidade para gerir recursos e agregar sustentabilidade.
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Gabriela Tonial, diretora do Sindicato Rural de Sananduva (RS), apontou o desafio de atrair jovens para o agro. “A educação é a ferramenta chave para renovar as gerações e mostrar a realidade do campo”, afirmou. Hilda Losch, da Comissão Estadual de Sustentabilidade da Faemg, reforçou a importância de uma comunicação estratégica e estruturada: “Precisamos ser claras em nossas demandas e buscar capacitação”.
Antonielly Rottoli, vice-presidente da Comissão Nacional de Mulheres do Agro, moderou o painel e destacou o objetivo coletivo do fórum: “Queremos fortalecer a voz feminina no agro e garantir mais representatividade”.
Sustentabilidade
Na sequência, Amanda Roza, assessora técnica de Sustentabilidade da CNA, apresentou as perspectivas para a COP 30, que ocorrerá no Brasil em 2025. Ela explicou como o agro brasileiro preparará uma agenda estratégica alinhada aos desafios globais.
Teodora Lutkemeyer, da Associação De Olho No Material Escolar (DONME), falou sobre a educação como motor de transformação social. “Uma educação eficaz e conectada ao setor produtivo garante desenvolvimento e oportunidades para as novas gerações”, explicou.
O especialista em comunicação Paulo Crepaldi ressaltou o papel das narrativas fortes para ampliar a presença feminina no agro. “É fundamental ocupar espaços e inspirar outras mulheres com nossas vozes”, enfatizou.

No encerramento, os consultores Eduardo Perone e Andy Barbosa, da Track4Target, lideraram a oficina “Desafios, compromissos e futuro da atuação feminina sindical rural”. As participantes aprovaram uma carta com desafios e compromissos, além de uma visão compartilhada para o futuro da liderança feminina no agro.
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