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    Nordeste pode perder R$ 16 bilhões por ano com tarifa de 50% dos EUA

    Os estados mais afetados serão Ceará, Bahia e Maranhão, segundo Sudene
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte11/07/2025
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    Foto: Wenderson Araujo/Trilux/Sistema CNA/Senar
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    O Nordeste brasileiro enfrenta uma ameaça econômica significativa após a decisão dos Estados Unidos de impor uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras. De acordo com um estudo recente da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a medida pode custar à região cerca de R$ 16 bilhões anuais, valor equivalente ao total exportado para os EUA em 2024.

    Os estados mais afetados serão Ceará, Bahia e Maranhão, responsáveis por 84,2% das vendas nordestinas ao mercado americano. Somente no primeiro semestre deste ano, as exportações da região somaram US$ 1,58 bilhão (R$ 8,7 bilhões). O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, argumenta que a decisão norte-americana é prejudicial para ambos os lados. “Os EUA também são grandes importadores de produtos nordestinos. Em 2024, compraram o equivalente a R$ 33,5 bilhões em mercadorias da região. Essa medida pode sair mais cara para eles do que para nós”, afirmou.

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    Queda na competitividade de produtos da região

    José Farias, coordenador de Estudos da Sudene, alerta que o aumento tarifário deve reduzir drasticamente a competitividade dos produtos nordestinos no mercado americano. “Os compradores buscarão fornecedores alternativos, o que afetará não apenas o PIB regional, mas também empregos e cadeias produtivas inteiras”, explicou. Entre os setores mais vulneráveis estão a indústria de aço no Ceará, a produção de cacau na Bahia e as pastas químicas no Maranhão.

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    A medida já mobiliza reações políticas e empresariais. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) pressiona por uma resposta diplomática, enquanto governos estaduais estudam medidas para diversificar mercados e proteger produtores locais. Especialistas sugerem a busca por novos compradores na Ásia e América Latina, além de mecanismos de proteção cambial.

    Com a tarifa entrando em vigor em 1º de agosto, o impacto econômico deve ser sentido ainda em 2025. A Sudene estima que, sem uma solução negociada, as perdas podem se estender por anos, afetando especialmente pequenos agricultores e indústrias regionais.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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