Uma onda de calor atinge o Brasil nesta quinta-feira (18). O fenômeno eleva as temperaturas, principalmente nas regiões centrais do país.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê elevação já nesta quinta. Os termômetros atingem o pico entre sexta-feira (19) e sábado (20).

Sul registra calor e risco de chuva forte

No Sul, o norte do Paraná deve registrar até 35 °C. A baixa pressão aumenta a chance de temporais na região.
Porto Alegre deve ser a capital mais quente do Sul, com máxima de 27 °C, segundo os meteorologistas.

Centro-Oeste enfrenta calor intenso e pancadas de chuva

O Centro-Oeste terá calor extremo e chuvas isoladas. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul registram máximas acima de 38 °C nesta quinta-feira. As pancadas chegam com a umidade trazida do Norte do país, reforçando a instabilidade atmosférica da região.

Sudeste sente calor no interior e chuva no litoral

No Sudeste, o calor ainda não chega com força às capitais. São Paulo deve registrar até 27 °C, com chuva no litoral. No entanto, o interior paulista aquece mais rápido. Ribeirão Preto pode atingir 33 °C, efeito direto da onda de calor.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Nordeste tem instabilidade na costa e alerta no interior

As instabilidades continuam ativas no litoral do Nordeste, limitando o avanço do calor. O interior segue quente e seco à tarde. O alerta de baixa umidade preocupa autoridades de saúde. A combinação aumenta riscos de desidratação e problemas respiratórios.

Norte combina umidade amazônica e calor extremo

No Norte, a umidade da Amazônia favorece chuva e calor. Pará e Amazonas registram temporais no período da tarde. Já Amapá e Tocantins mantêm predomínio de sol. Palmas deve alcançar 39 °C, enquanto áreas do norte podem ultrapassar 40 °C.

O que caracteriza uma onda de calor?

O Inmet classifica como onda de calor quando as máximas ficam, por cinco dias consecutivos, 5 °C acima da média histórica. A persistência diferencia o fenômeno de um calor passageiro. O desvio prolongado provoca impactos na saúde e na infraestrutura.

O corpo humano não se adapta rapidamente ao excesso de calor. O risco de exaustão, desidratação e doenças cardiovasculares aumenta. O setor agrícola também sofre perdas, além do maior consumo de energia elétrica e pressões sobre as cidades.