Close Menu
Agro em Campo
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Agro em Campo
    • Notícias
    • Sustentabilidade
    • Agricultura
    • Pecuária
    • Opinião
    Agro em Campo
    Home » Os peixes venenosos mais perigosos do Brasil
    Notícias

    Os peixes venenosos mais perigosos do Brasil

    Descubra onde eles ocorrem
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte09/05/2025Atualizado:09/05/2025
    Facebook Twitter WhatsApp
    Foto: Catia Urbanetz/Embrapa
    Facebook Twitter WhatsApp

    Quando pensamos em animais peçonhentos, logo vem à mente cobras, aranhas e escorpiões. Mas você sabia que o Brasil abriga peixes tão perigosos quanto? Pesquisadores do Instituto Butantan alertam para quatro espécies com venenos capazes de causar desde dor intensa até problemas cardíacos.

    Animal peçonhento vs. venenoso: qual a diferença?

    • Peçonhentos: Injetam ativamente o veneno (como arraias e bagres)
    • Venenosos: Liberam toxinas passivamente (como alguns sapos)

    Segundo Mônica Lopes-Ferreira, pesquisadora do Butantan, o contato com esses peixes pode causar dor extrema, necrose e feridas de difícil cicatrização. “Como não há antiveneno específico, os acidentes exigem cuidados médicos imediatos”, explica.

    CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

    Os 4 peixes peçonhentos mais perigosos do Brasil

    1. Peixe-escorpião (Scorpaena plumieri)
    • Onde vive: litoral do Nordeste ao Sudeste, em águas profundas.
    • Perigo: espinhos dorsais com veneno que causa inflamação grave e, em casos raros, complicações cardiorrespiratórias.
    • Curiosidade: também chamado de mangangá, camufla-se no fundo do mar.
    Peixe-escorpião. Foto: Instituto Butantan
    1. Niquim (Thalassophryne nattereri)
    • Onde vive: águas rasas do Norte e Nordeste.
    • Perigo: único peixe com espinhos ocos (como agulhas) que injetam veneno diretamente. Pode causar necrose tissular.
    • Dado alarmante: responsável por acidentes frequentes com banhistas e pescadores.
    Niquim. Foto: Instituto Butantan
    1. Arraias
    • Onde vivem: do litoral a rios do interior (como Amazônia e Pantanal).
    • Perigo: ferrão serrilhado na cauda que “chicoteia” ao se sentir ameaçada. O veneno provoca dor excruciante e feridas profundas.
    • Caso famoso: em 2006, o biólogo Steve Irwin morreu após ser atingido por uma arraia no coração.
    Arraia. Foto: Instituto Butantan
    1. Bagre (Cathorops spixii)
    • Onde vive: litoral e rios em todo o Brasil.
    • Perigo: líder em acidentes no país! Seus ferrões nas nadadeiras dorsais causam edema, infecções e dor prolongada.
    • Prevenção: evite pisar em águas turvas, onde se escondem em grupos.
    Bagre. Foto: Instituto Butantan

    Peixes venenosos mais raros

    Além desses quatro mais conhecidos, o Brasil tem espécies como:

    Leia Também:

    Brasil bate recorde de exportações para os EUA em 2024

    Brusone - fungo que ameaça produção de trigo avança no mundo

    Mato Grosso sedia discussões do G20 sobre práticas sustentáveis na agricultura

    Candiru: Peixe amazônico que pode penetrar orifícios humanos. É famoso por seu comportamento parasitário – ele pode penetrar em orifícios humanos (como uretra ou ânus) atraído por fluxos de urina, onde se fixa com espinhos e causa lesões graves. Apesar de raros, os casos são extremamente dolorosos e exigem remoção cirúrgica. Conhecido como “peixe vampiro”, o candiru é um dos peixes mais temidos da região, embora seu tamanho não ultrapasse 15 cm. Medidas preventivas incluem evitar urinar na água e usar roupas de banho justas durante mergulhos em rios.

    Candiru. Reprodução Rede social.

    Víbora-do-mar: Parente das cobras terrestres, com veneno neurotóxico (raro no Brasil). A víbora-do-mar (Hydrophis platurus) é a única serpente marinha encontrada no litoral brasileiro, principalmente em águas quentes e tropicais. Apesar de raramente ser avistada, seu veneno neurotóxico é extremamente potente, capaz de causar paralisia muscular, insuficiência renal e até morte se não tratado rapidamente. Diferente de outras cobras marinhas, ela possui cauda achatada, adaptada para natação, e pode atingir até 1 metro de comprimento. Acidentes são incomuns, mas pescadores e banhistas devem manter distância caso avistem esse réptil de coloração amarela e preta característica. O tratamento exige soro antiofídico específico, reforçando a importância de buscar atendimento médico imediato em caso de picada.

    Reprodução: Rede sociais

    O que fazer em caso de acidente?

    • Lave o local com água doce (não use água quente ou gelo).
    • Retira espinhos com pinça (se visíveis).
    • Procure um hospital imediatamente – mesmo sem antiveneno, o tratamento precoce evita complicações.

    Com o aumento do turismo em praias e rios, conhecer esses animais reduz riscos e salva vidas. A Plataforma Zebrafish, do Laboratório de Toxinologia Aplicada do Instituto Butantan (LETA), estuda as peçonhas e as toxinas dos peixes peçonhentos usando o Zebrafish como modelo experimental.

    CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

    O peixe também conhecido como paulistinha ajuda os cientistas a identificar níveis tóxicos em águas de bacias hidrográficas, do mar e de rios, que podem fazer muito mal à saúde humana. O grupo também estuda o desenvolvimento de um soro para neutralizar o veneno destes peixes peçonhentos capazes de causar acidentes em pessoas.

    Leia mais:

     

    + Agro em Campo: Brasil adota novo padrão oficial para cafés especiaiss
    + Agro em Campo: Safra da Lagosta 2025: governo estabelece novas regras para pesca sustentável

    CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

     

    arraia" bagre venenoso Brasil niquim peixe perigoso peixe-escorpião peixes venenosos veneno
    Compartilhe Facebook Twitter WhatsApp
    AnteriorSecretaria de Agricultura de São Paulo firma convênio com UFSCar
    Próximo Família investe em produção de banana orgânica
    Henrique Rodarte
    • Website
    • Facebook
    • X (Twitter)
    • LinkedIn

    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

    Conteúdo Relacionado

    Frigoríficos reavaliam exportações após tarifa dos EUA

    15/07/2025

    Frigoríficos de MS paralisam produção de carne para os EUA após tarifaço de Trump

    15/07/2025

    Drones Agrícolas: saiba como ganhar até R$ 400 por hectare

    15/07/2025

    Empresários americanos e brasileiros se unem contra taxa de 50%

    15/07/2025

    Hilux, Ranger e S10: as picapes “queridinhas” do agro

    15/07/2025

    Uso de herbicidas no Brasil sobe 128% em uma década

    15/07/2025
    Comentar
    Leave A Reply Cancel Reply

    Em alta

    O que é o Dia do Pecuarista e por que ele importa ao Brasil

    Ariranha: o predador dos rios da América do Sul

    Documentário sobre o Pantanal é indicado ao Oscar Verde

    Oferta maior derruba preço da batata nos atacados

    Menos vacas, mais leite: produção cresce 3 vezes no Brasil

    Como proteger sua criação doméstica contra a gripe aviária

    Agro em Campo
    Agro em Campo

    Somos o Agro em Campo, uma plataforma de conteúdo que engaja temas relevantes do segmento Agro por meio de notícias no ambiente digital.

    Produzimos conteúdo de qualidade e independência editorial do Brasil para mundo.

    Somos sustentáveis, somos o sonho de uma sociedade que gera alimentos, influência, boas práticas ambientais e representatividade na economia. Temos orgulho de sermos Agro.

    Últimas Publicações

    Frigoríficos reavaliam exportações após tarifa dos EUA

    15/07/2025

    Frigoríficos de MS paralisam produção de carne para os EUA após tarifaço de Trump

    15/07/2025

    Drones Agrícolas: saiba como ganhar até R$ 400 por hectare

    15/07/2025
    © 2025 AGRO EM CAMPO

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar.