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    Preço da carne sobe 20,8% em 2024, maior alta em cinco anos

    Luna AmaroPor Luna Amaro11/01/2025
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    Maior procura e pouca oferta estabilizam preços do boi. Confira também o levantamento do Cepea para a carne suína.
    Foto: Divulgação - Mapa
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    O preço da carne bovina subiu 20,8% em 2024, a maior alta desde 2019, quando o aumento foi de 32,4%. A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os dados nesta sexta-feira (10). Ou seja, o reajuste colocou a carne como principal item na inflação de alimentos do ano, que chegou a 7,69%.

    Cortes populares, como acém (25,2%), patinho (24%) e contrafilé (20%), lideraram as altas entre as carnes bovinas. Segundo André Almeida, gerente da pesquisa de inflação do IBGE, as carnes adicionaram 0,52 ponto percentual ao índice inflacionário.

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    Apesar do aumento expressivo, os preços só começaram a subir a partir de setembro, após quedas mensais entre janeiro e agosto.

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    Ciclo pecuário influencia a oferta

    O ciclo da pecuária é um dos principais fatores que explicam a alta. Em resumo, durante as fases de alta, pecuaristas mantêm vacas nas fazendas para reprodução, reduzindo a oferta de bovinos prontos para o abate. Já nas fases de baixa, a queda no preço do bezerro leva ao aumento de abates, ampliando a oferta de carne e pressionando os preços para baixo.

    Em 2023 e no início de 2024, o Brasil viveu um período de grandes abates, alcançando um recorde de 10 milhões de cabeças no terceiro trimestre, conforme dados históricos do IBGE. No entanto, o cenário começou a mudar no final do ano passado, com a inversão do ciclo pecuário.

    Seca, queimadas e custos do confinamento

    A seca severa e as queimadas também contribuíram para a alta dos preços. Além disso, pecuaristas optaram por confinar o gado e usar ração para engorda, aumentando os custos de produção. Essas condições climáticas limitaram ainda mais a oferta de bovinos no mercado.

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    Exportações aquecidas e impacto do dólar

    A forte demanda externa impulsionou as exportações brasileiras de carne bovina, reduzindo a oferta no mercado interno. Em 2024, o Brasil exportou 2,8 milhões de toneladas, um aumento de 25% em relação a 2023, segundo o Ministério da Agricultura. O dólar valorizado também favoreceu as vendas externas.

    Demanda interna também influenciou

    O pagamento do 13º salário e bonificações no final do ano aumentaram o poder de compra das famílias. As festas de fim de ano também aqueceram a demanda por carne, contribuindo para manter os preços elevados.

    Perspectivas para 2025

    Especialistas avaliam que os preços podem se estabilizar ao longo de 2025, dependendo da oferta interna e do ritmo das exportações. Ou seja, o comportamento do clima e a continuidade do ciclo pecuário serão determinantes para o cenário do próximo ano.

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