Danielle Baliza foi vencedora da categoria Ciência e Pesquisa do Prêmio Mulheres do Agro de 2024 - Foto: Divulgação/ Bayer

A 8ª edição do Prêmio Mulheres do Agro abriu a votação popular da categoria Ciência e Pesquisa. Entre 1º e 12 de setembro, o público pode acessar o site oficial, conhecer as finalistas e escolher a pesquisadora que merece reconhecimento por desenvolver projetos inovadores e sustentáveis para o agronegócio.

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O prêmio, realizado em parceria com a Bayer e a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), tem como objetivo destacar o papel das mulheres na ciência aplicada ao setor e incentivar a representatividade feminina em posições de liderança e inovação.

Como funciona a votação

As finalistas foram selecionadas por uma banca técnica especializada, que avaliou trajetórias acadêmicas, profissionais e pessoais, considerando pesquisas inovadoras, soluções sustentáveis e tecnologias aplicadas ao campo.

A etapa final é conduzida pelo voto popular, que garante participação da comunidade no reconhecimento dessas cientistas.

“A categoria Ciência e Pesquisa valoriza o papel fundamental das mulheres na inovação do agronegócio e fortalece o protagonismo feminino na ciência”, afirma Amanda Bernardi, gerente de Engajamento Científico para a América Latina da Bayer.

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Conheça as finalistas

Carolina Cardoso Deuner –  é engenheira agrônoma (UFV), mestre em Fitossanidade (UFPel) e doutora em Fitopatologia (UFLA). Professora da Universidade de Passo Fundo (UPF), coordena o Curso de Especialização em Proteção de Plantas e atua como fitopatologista da Protscience Soluções Agronômicas. Sua pesquisa foca no manejo integrado de doenças em grandes culturas, com ênfase no controle químico e biológico, sempre com foco na inovação e sustentabilidade.

Dalilla Carvalho Rezende –  é engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal de Viçosa, com mestrado e doutorado em Fitopatologia pela ESALQ/USP e pós-doutorado na mesma instituição. Professora do Instituto Federal do Sul de Minas, atua na graduação e pós-graduação, com pesquisas voltadas ao manejo sustentável de doenças de plantas, uso de produtos naturais e biológicos, e desenvolvimento de tecnologias aplicadas à cafeicultura e fruticultura.

Solange Maria Bonaldo –  é professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), referência em fitopatologia e nanotecnologia aplicada à agricultura. Agrônoma formada pela Universidade Estadual de Maringá, mestra em Produção Vegetal e doutora em Fitopatologia, dedica-se ao controle biológico de doenças, diagnóstico de enfermidades e uso de nanosistemas agrícolas para melhorar eficiência produtiva e sustentabilidade nos sistemas agrícolas de Mato Grosso.

A vencedora será anunciada no Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, em 22 de outubro, com transmissão online. A premiada receberá R$ 20 mil para investir em pesquisas ou novos projetos na instituição a que estiver vinculada.