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    Produção de etanol de milho cresce 18 vezes em sete anos

    Nova matriz energética no agronegócio brasileiro se consolida
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte12/05/2025
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    Foto: Portal Gov.br
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    A produção de etanol de milho no Brasil registrou crescimento de 1.700% nos últimos sete anos, consolidando-se como uma alternativa sustentável e estratégica para o setor energético nacional. O volume processado já ultrapassa 17 milhões de toneladas do grão e a expectativa é que esse número supere 22 milhões até 2026, segundo projeções do setor.

    O avanço do etanol de milho representa uma transformação estrutural no destino do cereal, que deixa de ser apenas insumo para ração animal ou exportação. E passa a ocupar papel central na matriz energética renovável do país. O modelo industrial permite operação contínua durante a entressafra da cana-de-açúcar, gera co-produtos de alto valor nutricional, como DDG e óleo de milho. E mantém margens operacionais robustas, chegando a 30% mesmo em cenários de oscilação de preços. Projetos maduros do setor apresentam retorno sobre o investimento (TIR) em torno de 15% ao ano.

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    Especialistas do setor destacam que a indústria do etanol de milho alia sustentabilidade e rentabilidade. Assim, transformaexcedentes agrícolas em energia limpa e movimentando cadeias produtivas em larga escala. “Estamos diante de um modelo que equilibra eficiência, geração de valor e contribuição para a transição energética”, afirma Felipe Jordy, gerente de inteligência e estratégia da Biond Agro.

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    Diversificação e interiorização da produção

    O etanol de milho contribui diretamente para a segurança energética nacional, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis. Além disso, complementa a produção de etanol de cana, especialmente durante a entressafra. O Mato Grosso lidera a produção, com capacidade prevista de mais de 16 milhões de toneladas em 2026.  Mas o setor avança para estados como Paraná, Bahia e Santa Catarina, promovendo a interiorização e diversificação da matriz energética.

    Felipe Jordy, gerente de inteligência e estratégia da Biond Agro.

    A expansão do etanol de milho fortalece a resiliência das usinas, amplia o suprimento doméstico e reduz impactos ambientais, posicionando o Brasil como protagonista global em bioenergia. “O etanol de milho representa um caminho sólido para integrar competitividade, sustentabilidade e independência energética ao agronegócio brasileiro”, conclui Jordy.

    Com crescimento acelerado, margens atrativas e impacto positivo na transição energética, o etanol de milho consolida-se como peça-chave na nova matriz energética do Brasil, impulsionando investimentos e inovação no campo.

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    Henrique Rodarte
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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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