Produtores rurais do Brasil já concluíram a colheita do milho e aguardam o fim do vazio sanitário para começar a semear a soja da safra 2025/26. Durante a entressafra, chuvas esporádicas favoreceram o surgimento de plantas daninhas nas áreas recém-colhidas.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Esse aumento na emergência de plantas invasoras exige atenção redobrada no manejo antes do plantio da soja. Produtores de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás já antecipam a dessecação para garantir áreas mais limpas ao iniciar a semeadura.

Vinícius Boleta, gerente de Herbicidas da ADAMA, destaca que o controle das plantas daninhas no pré-plantio é crucial para o sucesso da safra. Ele explica que, sem a dessecação correta, as plantas daninhas competem com a soja, reduzindo o potencial produtivo. Além disso, as opções de herbicidas para controle após a emergência da soja são muito limitadas, o que dificulta o manejo eficiente.

Boleta ressalta a importância de avaliar o estágio das plantas daninhas e o histórico de resistência do local para escolher os herbicidas mais adequados. Segundo ele, o período pré-plantio representa uma fase decisiva para minimizar riscos e melhorar o estabelecimento da soja.

A recomendação para os agricultores é intensificar o monitoramento das áreas e planejar a dessecação com cuidado. A ação preventiva evita atrasos e falhas que podem comprometer a produtividade da safra.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE