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    Saiba quais setores do agro podem sofrer com tarifas de Trump

    Estados Unidos são o segundo maior destino das exportações agropecuárias do Brasil
    Luna AmaroPor Luna Amaro05/02/2025
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    Tarifas dos EUA impactam commodities agrícolas em Nova York. Leia mais e fique por dentro da guerra comercial lançada por Trump.
    Foto: Divulgação - Casa Branca
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    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem adotado medidas protecionistas desde o início de seu mandato. Em menos de um mês no cargo, anunciou tarifas sobre importações do México, Canadá e China. Além disso, agora, cogita taxar produtos da União Europeia. Para o Brasil, especialistas avaliam riscos e oportunidades para a economia, especialmente no agronegócio.

    Brasil e Estados Unidos competem no mercado global em produtos como soja e algodão, mas também mantêm forte relação comercial. Ou seja, Os Estados Unidos são o segundo maior destino das exportações do agro brasileiro, atrás apenas da China. Em resumo, em 2024, o país importou 9,43 milhões de toneladas de produtos agropecuários brasileiros, gerando receita de US$ 12,09 bilhões.

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    No ano passado, a participação dos Estados Unidos nas exportações do agro brasileiro cresceu de 5,9% para 7,4%. Durante o governo Trump, o país ampliou a compra de produtos como feno, erva-mate e flor seca de cravo-da-índia. No entanto, setores estratégicos podem ser afetados por novas tarifas. Veja os cinco mais expostos:

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    Produtos florestais

    O setor de madeira, celulose e papel lidera as exportações agropecuárias para os Estados Unidos. Em 2024, as vendas somaram US$ 3,73 bilhões, o equivalente a 30,88% da receita total. O volume embarcado foi de 4,9 milhões de toneladas, representando 52,2% de tudo o que o Brasil exportou para o mercado americano.

    Em geral, a celulose é o principal item do segmento. O Brasil exportou 3,02 milhões de toneladas para os Estados Unidos, movimentando US$ 1,68 bilhão. A madeira perfilada também se destacou, com 252,59 mil toneladas exportadas e receita de US$ 480,94 milhões. Ao mesmo tempo, o papel ocupou a 11ª posição na lista de exportações, com 203,91 mil toneladas e faturamento de US$ 267,03 milhões.

    Café

    O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo, e os Estados Unidos são seu principal comprador. Em 2024, o país importou 16,1% do volume total exportado pelo Brasil, um aumento de 34% em relação a 2023.

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    O café representou 5% do volume exportado para os Estados Unidos, somando 471,53 mil toneladas. A receita alcançou US$ 2,07 bilhões, equivalente a 17,16% do total. O café verde lidera as exportações do setor, com 453,23 mil toneladas enviadas. O café solúvel registrou 17,4 mil toneladas exportadas e faturamento de US$ 172,88 milhões. Já o café torrado e moído somou 807 toneladas, gerando receita de US$ 5,46 milhões.

    Carnes

    O setor de carnes foi o terceiro maior em exportações para os Estados Unidos. Em 2024, o Brasil enviou 248,5 mil toneladas, movimentando US$ 1,4 bilhão. O segmento representou 2,63% do volume e 11,65% do faturamento total.

    A carne bovina in natura liderou as exportações, com 189,24 mil toneladas embarcadas e receita de US$ 942,73 milhões. Já o produto industrializado ocupou a segunda posição, com 38,08 mil toneladas exportadas e faturamento de US$ 393,55 milhões. A carne suína in natura ficou em terceiro, com 18,43 mil toneladas enviadas e receita de US$ 59,4 milhões.

    Sucos

    O segmento de sucos ocupa a quarta posição entre os principais produtos agropecuários exportados para os Estados Unidos. Em 2024, o Brasil enviou 1,32 milhão de toneladas, equivalente a 14,06% do total exportado. A receita somou US$ 1,19 bilhão, representando 9,87% do faturamento do agro brasileiro no mercado americano.

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    O suco de laranja domina esse setor. Em resumo, o Brasil exportou 1,21 milhão de toneladas do produto, faturando US$ 1,04 bilhão. Além disso, a produção americana, concentrada na Flórida, tem enfrentado quedas devido ao avanço do greening, principal ameaça à citricultura global. Isso abriu mais espaço para o suco brasileiro no mercado norte-americano.

    Complexo sucroalcooleiro

    O setor de açúcar e etanol foi o quinto maior em exportações para os Estados Unidos. Em 2024, o Brasil enviou 1,38 milhão de toneladas, representando 14,65% do volume exportado. O faturamento atingiu US$ 794,28 milhões, equivalente a 6,57% do total.

    O açúcar bruto liderou as exportações do segmento, com 883,36 mil toneladas embarcadas e receita de US$ 442,02 milhões. O etanol apareceu em seguida, com 247,77 mil toneladas exportadas e faturamento de US$ 181,82 milhões. Já o açúcar refinado registrou 283,58 mil toneladas enviadas e receita de US$ 164,25 milhões.

    Trump gera apreensão

    Caso Donald Trump amplie as tarifas sobre produtos brasileiros, setores estratégicos do agronegócio podem ser impactados. As exportações de madeira, celulose, café, carnes, suco de laranja e açúcar são fundamentais para a balança comercial brasileira. Portanto, a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos seguirá sob observação, enquanto o país avalia medidas para reduzir os riscos e manter sua competitividade no mercado global.

    Leia mais:
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