Resumo da notícia
- Dados do Monitor de Secas de setembro de 2025 mostram que 83,83% dos municípios do Rio Grande do Norte enfrentam estiagem, com a Seca Grave predominando em 37,13% das cidades, principalmente no Alto Oeste e Seridó.
- A Seca Fraca e Moderada atingem juntas cerca de 46,7% do estado, enquanto apenas 16,17% dos municípios estão sem seca relativa, indicando forte impacto da estiagem no território potiguar.
- Cidades como Caicó, Pau dos Ferros e Umarizal enfrentam Seca Grave, enquanto Natal, Mossoró e Parnamirim estão entre os municípios afetados por seca fraca ou moderada.
- O cenário exige monitoramento constante e ações públicas para minimizar os efeitos da seca na população e na economia do Rio Grande do Norte.
Dados do Monitor de Secas referentes a setembro de 2025 revelam um cenário de estiagem extensa no Rio Grande do Norte. O fenômetro atinge 83,83% dos municípios potiguares, com a Seca Grave sendo a categoria mais frequente no estado.
A seca de intensidade grave impacta 37,13% das cidades, concentrando-se principalmente nas regiões do Alto Oeste e do Seridó. Enquanto isso, a Seca Fraca (23,95%) e a Seca Moderada (22,75%) apresentam percentuais próximos, somando outros 46,7% do território afetado. O estudo não registrou ocorrência de Seca Extrema ou Excepcional no período.
Apenas 16,17% dos municípios permanecem na classificação de “Sem Seca Relativa”, um indicativo do alcance significativo do fenômeno no estado.
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Municípios em alerta
A lista de cidades em situação de Seca Grave inclui Acari, Caicó, Caraúbas, Ipueira, Jardim de Piranhas, Jucurutu, Marcelino Vieira, Martins, Olho d’Água do Borges, Parelhas, Patu, Pau dos Ferros, São Fernando, São João do Sabugi, Timbaúba dos Batistas e Umarizal, entre outras.
Na categoria de Seca Moderada, encontram-se municípios como Apodi, Assu, Currais Novos, Felipe Guerra, Ipanguaçu, Macau, Mossoró, Santa Cruz e Tibau.
Já entre os afetados por Seca Fraca, estão Areia Branca, Baía Formosa, Ceará-Mirim, Extremoz, Goianinha, Natal, Nova Cruz, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu e Tibau do Sul.
Os dados consolidam um panorama de atenção para o estado, exigindo monitoramento contínuo e políticas públicas para mitigar os efeitos da estiagem na população e na economia potiguar.