Resumo da notícia
- O setor orizícola pede medidas urgentes para conter a queda dos preços do arroz, incluindo a suspensão temporária da Taxa de Cooperação e Defesa da Orizicultura e redução do ICMS.
- A Abiarroz sugere suspender a fiscalização da ANTT para reduzir custos logísticos e defende ações para limitar as importações, principalmente do arroz paraguaio.
- Pesquisadores do Cepea alertam para irregularidades na classificação e embalagem do arroz beneficiado, gerando preocupação na indústria.
- A Conab projeta queda de 10,13% na produção de arroz para a safra 2025/26, estimada em 11,46 milhões de toneladas, ainda acima dos volumes das duas safras anteriores.
O setor orizícola intensificou as cobranças por medidas para enfrentar a forte queda nos preços do arroz em casca, segundo levantamento do Cepea. Entre as ações sugeridas estão a retirada temporária da Taxa de Cooperação e Defesa da Orizicultura (CDO), a redução do ICMS e medidas para frear as importações, especialmente do Paraguai, que compete diretamente com o produto brasileiro.
A Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) também propõe soluções logísticas, como a suspensão temporária da fiscalização da ANTT, responsável por elevar os custos de transporte.
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Os pesquisadores do Cepea alertam ainda para irregularidades na classificação e embalagem do arroz beneficiado, o que preocupa a indústria.
Em relação à safra 2025/26, as estimativas iniciais da Conab apontam queda de 10,13% na produção nacional, para 11,46 milhões de toneladas. Mesmo com o recuo, o volume continua superior ao das safras 2022/23 e 2023/24.