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    Simpático e sem pressa, tatu-peba rouba a cena em safári

    Beto RibeiroPor Beto Ribeiro30/04/2025Atualizado:30/04/2025
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    Reprodução: Onçasafari
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    Num daqueles encontros que parecem roteirizados pela própria natureza, um tatu-peba resolveu roubar a cena durante um safári na Pousada Trijunção, no Cerrado brasileiro. A aparição inesperada foi registrada pela bióloga e guia naturalista Isabela Meniz, e ganhou as redes da Onçafari, projeto que atua na conservação da vida selvagem.

    Era cedo, o sol mal aquecia o chão de terra vermelha, quando o silêncio da paisagem foi quebrado por um barulho diferente vindo de um canto mais escondido da mata. As guias, experientes em desvendar os mistérios do mato, decidiram seguir o som. Contra o vento e com passos leves, se aproximaram — e ali estava ele: um tatu-peba espiando do fundo da toca como quem dá bom-dia ao mundo.

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    Sem pressa, sem medo, o animal parecia posar para a câmera. Curioso e simpático, encarou a lente com a calma de quem conhece bem os vizinhos. “Foi um encontro raro e emocionante. O posicionamento contra o vento ajudou muito, porque ele não sentiu nosso cheiro”, explicou a equipe da Onçafari na legenda do vídeo publicado no Instagram.

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    Entre carapaças e curiosidades

    Com nome científico de Euphractus sexcinctus, o tatu-peba carrega no corpo uma armadura de placas duras, mas coberta por pelos longos e claros que lhe dão um ar quase caricato. Também atende por outros apelidos no interior do Brasil, como tatu peludo, tatu cascudo e até papa-defunto — esse último, herança do hábito de revirar carcaças em busca de alimento.

    Esse pequeno guerreiro do cerrado pesa entre 3 e 6,5 kg e pode medir mais de 40 cm, sem contar a cauda. No dorso, de 7 a 8 cintas móveis protegem seu corpo e garantem mobilidade. E como se não bastasse o visual exótico, ainda exala um cheiro próprio, liberado por glândulas que usa tanto para marcar território quanto para chamar a atenção de parceiros.

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    Solitário, noturno e muito bem adaptado

    O tatu-peba é bicho do mato, literalmente. Vive sozinho, prefere sair à noite e cava túneis com a destreza de um engenheiro natural. Suas tocas podem chegar a 1,5 metro de profundidade e funcionam como abrigo e esconderijo.

    Ele vive em praticamente todo o Brasil — do Cerrado à Caatinga, passando pela Amazônia, pelo Pantanal, pela Mata Atlântica e até pelos campos do Sul. Fora do país, também dá as caras em países vizinhos como Uruguai, Paraguai, Argentina e Bolívia.

    A maturidade sexual chega cedo, entre 1 e 2 anos. A gestação é rápida — cerca de 60 dias — e gera de 2 a 4 filhotes por vez. Um ritmo de vida simples, mas eficiente.

    Fora da lista vermelha

    Como se adapta com facilidade e ocupa uma área extensa, a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) classifica a espécie como de “pouca preocupação”. Embora enfrente ameaças pontuais, como atropelamentos e perda de habitat, sua resiliência chama atenção.

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    Ainda assim, como bem mostram momentos como o da Trijunção, a coexistência harmoniosa entre homem e natureza não apenas é possível — é urgente. Afinal, num mundo cada vez mais acelerado e barulhento, um encontro calmo e inesperado com um tatu saindo da toca pode valer mais do que um safári inteiro.

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    Onça Onçasafari tatu tatu-canastra
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