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    Sindi: gado resistente ao calor ganha certificação genética no Semiárido

    Henrique RodartePor Henrique Rodarte24/06/2025Atualizado:24/06/2025
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    Foto: Marcelino Ribeiro/Embrapa
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    O rebanho da raça Sindi da Embrapa Semiárido, em Pernambuco, acaba de conquistar o registro de Pureza de Origem (PO), chancela máxima da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) para a pureza genética de bovinos. O reconhecimento, fruto de quase dois anos de trabalho técnico e científico, atesta a qualidade de 91 animais – machos e fêmeas – e posiciona o núcleo da Embrapa como um dos mais puros do Brasil.

    Com o selo PO, a Embrapa está autorizada a ampliar a oferta de sêmen, embriões e exemplares vivos com documentação e controle genético para pecuaristas que buscam animais mais resistentes ao clima quente e seco do Semiárido. O processo de certificação envolveu inspeções morfológicas, exames de DNA e rigorosa validação documental, com apoio técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Sindi (ABCSindi).

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    Segundo Rafael Dantas, pesquisador responsável pelo Núcleo de Conservação da Raça Sindi, a certificação permitirá socializar esse material genético, contribuindo para o avanço da pecuária regional e nacional. “Agora poderemos disponibilizar esse material genético com certificação, contribuindo para a melhoria da pecuária regional”, destaca Dantas.

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    Raça Sindi: rusticidade e desempenho em ambientes desafiadores

    Originária do Paquistão, a raça Sindi é reconhecida por sua rusticidade, resistência ao calor e capacidade de produzir carne e leite mesmo sob restrições alimentares. Com menor exigência nutricional, o gado é ideal para regiões com escassez de alimento e água, como o Semiárido brasileiro. “Esse animal consegue converter alimentos de baixo valor nutricional em carne e leite, e pasteja em áreas onde outras raças não conseguem se alimentar. Sua rusticidade é estratégica para os cenários de mudanças climáticas”, ressalta Dantas.

    Foto: Marcelino Ribeiro/Embrapa

    O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba, Mário Borba, destaca a importância do registro. “É um gado que se adapta bem a todo o clima. E se ele se mantém no Semiárido, imagina no Sul, no Sudeste. É um gado universal, de origem milenar, que precisa ser preservado”.

    Histórico e conservação genética

    Descendentes diretos de animais importados do Paquistão em 1952 compõem o núcleo da Embrapa Semiárido. Desde 1996, os pesquisadores mantêm o rebanho fechado, sem cruzá-lo com outras linhagens, o que garante a conservação da pureza racial.

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    A Embrapa preserva o material genético do Sindi tanto por meio da criação a campo quanto em um banco de germoplasma. Assim, essa estratégia assegura a segurança genética da raça diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas.

    A certificação do rebanho Sindi da Embrapa Semiárido representa um avanço para a pecuária adaptada ao Semiárido, fortalecendo programas de melhoramento genético, conservação e produção sustentável. O reconhecimento reforça a importância da genética zebuína para a produtividade e resiliência dos rebanhos brasileiros em regiões de clima extremo.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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