Resumo da notícia
- A soja caiu pela terceira vez consecutiva na bolsa de Chicago, recuando 1,21% mesmo com a confirmação de novas compras chinesas, que somam mais de 1,8 milhão de toneladas.
- Investidores questionam se a China manterá a demanda firme e se cumprirá a compra de 12 milhões de toneladas prometida pelos EUA.
- O milho também registrou queda de 0,76% apesar do avanço nas vendas externas, que alcançaram 2,25 milhões de toneladas na última semana.
- O trigo recuou 1,59% com a oferta global favorável e a previsão de safra da Rússia, maior exportadora mundial, elevada para 88,60 milhões de toneladas.
A soja recuou pela terceira vez seguida na bolsa de Chicago. Mesmo assim, a confirmação de novas compras chinesas não conteve a pressão baixista. Nesta quinta-feira (20/11), o contrato para janeiro caiu 1,21%, para US$ 11,2250 por bushel.
O USDA confirmou uma nova venda de soja dos Estados Unidos para a China. O órgão informou o embarque de 462 mil toneladas. Com isso, as compras chinesas de soja americana superam 1,8 milhão de toneladas.
O mercado já esperava novos anúncios de exportações para o país asiático. Por isso, o impacto das vendas sobre os preços permaneceu limitado.
Investidores avaliam se a China vai manter a demanda firme por soja americana. Também questionam se o país comprará as 12 milhões de toneladas prometidas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, no fim de outubro.
- Saiba quais produtos ficaram isentos da tarifa de 40% dos EUA
- Trump retira tarifas de 40% sobre produtos agrícolas brasileiros
Milho também recua em Chicago
O milho fechou em queda na bolsa de Chicago apesar da demanda aquecida. O contrato para dezembro caiu 0,76%, para US$ 4,2650 por bushel.
Os preços recuaram mesmo com o avanço das vendas externas. Segundo o USDA, as vendas líquidas de milho somaram 2,25 milhões de toneladas na semana encerrada em 2 de outubro. O volume ficou próximo do teto estimado por analistas, de 2,50 milhões de toneladas.
Trigo renova queda com oferta maior
O trigo manteve o movimento de baixa diante da oferta global favorável. O contrato para março de 2026 caiu 1,59%, para US$ 5,75 por bushel.
A consultoria SovEcon elevou sua previsão de safra na Rússia, maior exportadora mundial. A colheita de 2025/26 deve alcançar 88,60 milhões de toneladas, acima das 87,80 milhões estimadas anteriormente.