Resumo da notícia
- A possibilidade de a China retomar compras de soja dos EUA reduziu os prêmios de exportação no Brasil, com contratos para 2026 voltando a patamares negativos após meses.
- Apesar da pressão nos prêmios, os preços da soja no mercado físico brasileiro mantiveram-se firmes na última semana.
- Produtores brasileiros preferem vender soja para entrega imediata com pagamento a prazo, garantindo os preços atuais diante da volatilidade.
- A Conab projeta produção recorde de soja em 2025/26, com 177,6 milhões de toneladas, apesar dos impactos do La Niña no Centro-Oeste e chuvas recentes que aumentam o otimismo.
A sinalização de que a China pode retomar parte das compras de soja dos Estados Unidos reduziu os prêmios de exportação no Brasil, segundo o Cepea.
O Centro de Pesquisas informou que os contratos para embarque em 2026 voltaram a registrar patamares negativos, movimento que não ocorria desde julho. Mesmo com essa pressão, as cotações da oleaginosa no mercado físico permaneceram firmes durante a última semana.
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Os produtores brasileiros preferiram negociar lotes para entrega imediata e pagamento a prazo, buscando garantir os preços atuais, explicam os pesquisadores.
Para a safra 2025/26, a Conab estima produção recorde de 177,6 milhões de toneladas de soja. A projeção já considera uma possível queda de produtividade no Centro-Oeste, por causa dos efeitos do fenômeno La Niña.
Em contrapartida, as chuvas registradas nos últimos dias trouxeram alívio e otimismo ao setor, reforçando as expectativas de um ciclo produtivo favorável.