Resumo da notícia
- Os preços do trigo caíram pelo terceiro mês consecutivo em julho, pressionados pela redução da paridade de importação, influenciada por preços internacionais e pela valorização do dólar.
- A liquidez do mercado interno segue baixa, com moinhos preferindo trigo importado e vendedores focados na colheita e desenvolvimento das novas lavouras.
- Em julho, o preço médio do trigo recuou em estados como Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Santa Catarina, com quedas mensais entre 1,9% e 2,5% e anuais acima de 7%.
- Os valores deflacionados indicam uma tendência de queda contínua no preço do trigo, impactando diretamente a cadeia produtiva e o mercado nacional do cereal.
Resumo gerado pela redação.
Os preços do trigo caíram em julho pelo terceiro mês seguido, apontam levantamentos do Cepea. A pressão veio dos menores valores da paridade de importação, influenciados pelos preços externos e pelo dólar.
A liquidez do mercado interno permaneceu baixa nas últimas semanas. Moinhos preferiram o produto importado, enquanto vendedores focaram na finalização do cultivo da nova temporada e no desenvolvimento das lavouras, explicam pesquisadores.
Você também pode gostar:
+ Agro em Campo: Fusão BRF-Marfrig é aprovada por maioria dos minoritários
+ Agro em Campo: Onça ‘Medrosa’: conheça a caçadora de jacarés do Pantanal
Em julho, a média mensal do trigo no Rio Grande do Sul foi de R$ 1.317,83 por tonelada. A queda foi de 2,5% frente a junho e de 12,8% frente a julho de 2024, em valores reais, deflacionados pelo IGP-DI.
No Paraná, a média atingiu R$ 1.476,95 por tonelada, com baixa de 2,2% no mês e de 7,2% no ano. Em São Paulo, os preços recuaram 2% no mês e 8,9% no ano, fechando em R$ 1.499,43 por tonelada.
Em Santa Catarina, a média foi de R$ 1.441,48 por tonelada, com quedas de 1,9% no comparativo mensal e 7,4% no anual.