Resumo da notícia
- O presidente Trump elevou para 50% as tarifas sobre importações do Brasil, com aumento de 40% sobre os 10% já aplicados, vigentes a partir de 6 de agosto, afetando exportadores brasileiros.
- A Casa Branca justifica a medida alegando ameaças à segurança nacional, economia e política externa dos EUA, citando perseguição política e violações de direitos humanos no Brasil.
- Produtos embarcados antes de 6 de agosto estão isentos, mas mercadorias não liberadas até 5 de outubro pagarão a tarifa, mesmo que já estejam nos EUA.
- Quase 700 produtos, incluindo suco de laranja, combustíveis e aeronaves civis, estão excluídos das tarifas, conforme lista divulgada pela Casa Branca.
Resumo gerado pela redação.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que eleva para 50% as tarifas sobre importações do Brasil. A Casa Branca confirmou a medida nesta quinta-feira.
A decisão soma 40% adicionais aos 10% aplicados anteriormente. As novas tarifas entram em vigor em 6 de agosto, à meia-noite, no horário local.
Produtos que saírem dos portos brasileiros antes dessa data ficam isentos, mesmo que cheguem aos EUA depois. Porém, mercadorias não liberadas para consumo até 5 de outubro pagarão a tarifa, mesmo que já estejam no país.
A medida pode impactar exportadores que aceleraram embarques para escapar do tarifaço, anunciado inicialmente para 1º de agosto.
Governo dos EUA justifica decisão
Trump declarou uma nova emergência nacional para sustentar a decisão. Segundo a Casa Branca, ações recentes do Brasil ameaçam a segurança nacional, a economia e a política externa americana.
O texto acusa o governo brasileiro de perseguir politicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Também cita violações de direitos humanos e enfraquecimento da democracia.
A ordem menciona ainda o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Segundo o documento, ele teria ordenado que empresas americanas censurassem discursos políticos e entregassem dados de usuários sob ameaça de sanções.
Quase 700 produtos ficam fora da tarifa
A lista de exceções divulgada pela Casa Branca inclui suco de laranja, combustíveis, veículos, aeronaves civis e alguns tipos de metais e madeira.
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